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ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS 34.º Festival Música em Leiria Teatro José Lúcio da Silva 2 de julho, 18 horas
Liliana Nogueira soprano Lourenço Sampaio viola Pedro Neves direção musical Orquestra Sinfónica Portuguesa Coro do Teatro Nacional de São Carlos Giovanni Andreoli maestro titular
Franz Liszt Les Prelúdes Béla Bartók Concerto para viola e orquestra Maurice Ravel Pavane pour une Infante Défunte Francis Poulenc Gloria |
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Teatro Nacional de São Carlos 3 de julho de 2016, 18h00
O
Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa pretende ser uma oportunidade
para os jovens músicos de cordas do país prestarem provas de alto nível
e beneficiarem, como prémio final, da apresentação a solo com a
Orquestra Sinfónica Portuguesa. O evento pretende ainda homenagear a
vida e obra do singular violinista português Vasco Barbosa.
Franz Liszt [1811-1886] Les Préludes, poema sinfónico n.º 3
Dmitri Chostakovich [1906-1975] Concerto em Mi bemol maior para Violoncelo e orquestra, op. 107 Allegretto (1º andamento)
Béla Bartók [1881-1945] Concerto para Viola e orquestra Moderato (1º andamento)
Johannes Brahms [1833-1897] Concerto em Ré maior para Violino e orquestra, op.77 Allegro non troppo (1º andamento)
Organização Camerata Atlântica
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CARNAVAL UMA FANTASIA A PARTIR DE O CARNAVAL DOS ANIMAIS DE CAMILLE SAINT-SAËNS
DANÇA Porto, Teatro Municipal Rivoli Julho 1 às 21h30 e 2 às 19h00
pela Companhia Nacional de Bailado, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa
Victor Hugo Pontes coreografia e direção Camille Saint-Saëns, Sérgio Azevedo, Carlos Caires, Eurico Carrapatoso, Andreia Pinto Correia, Nuno Corte-Real, Pedro Faria Gomes, Mário Laginha, João Madureira, Carlos Marecos, Daniel Schvetz, Luís Tinoco e António Pinho Vargas música F. Ribeiro cenografia · Aleksandar Protic figurinos Wilma Moutinho desenho de luz · Cesário Costa consultor musical Marco da Silva Ferreira assistente do coreógrafo Marco Arantes tratamento de imagem Artistas da Companhia Nacional de Bailado Orquestra Sinfónica Portuguesa Cesário Costa direção musical
Carnaval será construído a partir de Carnaval dos Animais,
composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das
peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros
compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são
revisitadas num tom parodístico e mascaradas com nomes de animais. Ora,
apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval
recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição:
vários compositores contemporâneos, portugueses, irão compor um tema
original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais.
Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo
apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em
inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja,
em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte. À
parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à
composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada
movimento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –,
há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval.
Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado
simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, e todas as outras
problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo. No
Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às
questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por
exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a
cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A
oscilação entre realidade e farsa é de resto o que sustenta quer um
gesto artístico quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a
existência de uma personagem ou de um ser mitológico. É também por
isto que Carnaval será povoado por seres imaginários – sereias, a fénix,
o fauno –, que no palco terão a mesma dimensão ontológica que os
animais da natureza. O Carnaval cristão adquire todo um outro
significado, e está profundamente enraizado na cultura ocidental, e
embora as tradições tenham vindo a perder-se ao longo do tempo. Aqui, já
estamos a falar de sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais
para celebração da vida terrena, mundana, numa progressiva aproximação à
morte, evocada a partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da
Ressurreição. A ritualização da celebração da vida e da aceitação da
morte acaba então por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã.
Os animais, as máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem –
serão assim os tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher inspiração num poema de Adília Lopes.
Victor Hugo Pontes maio 2015
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O SÃO CARLOS NA OPEN HOUSE LISBOA De 2 a 3 de JULHO — 2016
Em
2016, o Teatro Nacional de São Carlos volta a integrar o roteiro da
Open House/Trienal de Arquitetura, convidando os participantes a
conhecer espaços que habitualmente não estão incluídos nas visitas
regulares. Trata-se, pois, de uma oportunidade rara para conhecer a zona
de bastidores deste Monumento Nacional e algumas das histórias que aqui
se passaram ao longos dos últimos 223 anos. |
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