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terça-feira, 1 de outubro de 2013

"Obrigado ao papa por rezar pela paz"

Encontro Internacional pela Paz organizado pela Comunidade de Santo Egídio: patriarca de Antioquia, João X, pede que os cristãos permaneçam na Síria


Roma, 30 de Setembro de 2013


Sua Beatitude João X, o patriarca grego ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente, presidiu ontem a oração da noite da Comunidade de Santo Egídio na Basílica de Santa Maria in Trastevere, em Roma, durante o Encontro Internacional pela Paz organizado pela comunidade com o tema "A coragem da esperança". Depois, ele visitou a sede da comunidade na Piazza Sant'Egidio, onde foi recebido pelo fundador Andrea Riccardi, pelo presidente Marco Impagliazzo e pelos organizadores do evento. "Estou muito feliz por encontrar a Comunidade de Santo Egídio pela primeira vez, aqui, e por compartilhar com vocês o encontro com os pobres, no qual se realiza a fé cristã".

Pouco antes, o patriarca tinha visitado o refeitório comunitário gerido pela comunidade. Ali ele saudou as 800 pessoas presentes, entre as quais vários imigrantes sírios. João X cumprimentou também diversos representantes do movimento "Gente de Paz".

O patriarca é irmão do bispo de Aleppo, dom Paul Yazigi, sequestrado no dia 22 de Abril em uma aldeia síria da fronteira com a Turquia juntamente com Mar Gregorios, bispo da Igreja siro-ortodoxa de Aleppo.

Dirigindo-se aos fiéis na basílica, João X se mostrou feliz pelo encontro da manhã com o papa Francisco, "a quem eu pedi que reze pela Síria, assegurando-lhe que todos os cristãos oram por ele. Eu queria agradecer a ele por ter promovido o dia de oração e jejum pela paz, em 7 de Setembro, que contou com a presença e com a comunhão de todas as igrejas da Síria e do Líbano".

João X fez "um apelo urgente por uma solução pacífica para a dramática crise síria, sem o uso de instrumentos de guerra. Não queremos ver navios levando embora os cristãos do Oriente, nem navios trazendo armas para continuar a guerra naquelas regiões. A Síria deve continuar a ser a terra da convivência entre cristãos e muçulmanos, como sempre foi".


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