Uma revista italiana afirmou que a NSA interceptava as ligações e a espionagem teria durado até a eleição de Bergoglio
Roma, 30 de Outubro de 2013
O Padre Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da
Santa Sé divulgou um comunicado, em referência ao artigo publicado na
revista italiana Panorama, que afirma que a Agência de Segurança
Nacional (NSA) dos EUA interceptou chamadas do Vaticano.
A reportagem do semanário italiano diz que as escutas telefónicas
no Vaticano foram feitas a partir do 10 de dezembro de 2012 até o dia 8
de Janeiro de 2013. Além do mais acrescenta que há suspeitas de que a
espionagem durou até a eleição do novo pontífice.
O padre Ciro, co-director da sala de imprensa do Vaticano, leu para os
jornalistas um comunicado de parte do padre Lombardi com relação a esta
reportagem: “não temos informação sobre o assunto e, em qualquer caso,
não temos nada do que nos preocupar”.
O artigo de 'Panorama', diz que as chamadas interceptadas do Vaticano
foram classificadas em quatro categorias, incluindo "intenções de
liderança, ameaças aos sistemas financeiros, objectivos de política
externa e direitos humanos". Da mesma forma, o artigo indica que a NSA
poderia ter escutado as ligações relacionadas com a nomeação de Ernst
von Freyburg como presidente do Instituto do Vaticano para as Obras
Religiosas ( IOR).
Panorama revela que há uma suspeita de que até mesmo conversações do
futuro pontífice pudessem ter sido controladas. O então cardeal
Bergoglio desde 2005, foi colocado sob o microscópio da inteligência dos
EUA como revelou o relatório do Wikileaks.
Vários países europeus têm manifestado preocupação após revelações de
que as agências de inteligência dos Estados Unidos interceptaram
milhões de telefonemas, incluindo a vários chefes de Estado. A notícia
foi revelada pelos vazamentos fornecidos pelo ex-agente da NSA, Edward
Snowden que recebeu asilo na Rússia.
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