Actualizado 14 de Outubro de 2013
P. J. G / ReL
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O socialista Rafael Correa presidirá ao Equador até 2017 e não pensa abrir um resquício à legalização do aborto |
O lobby abortista no Equador, representado pela congressista pró-aborto Paola Pabón, teve que retirar a sua proposta de despenalização parcial das práticas abortistas perante a rotunda oposição do presidente Rafael Correa, que se autodefine como "humanista, católico e de esquerda" e governa desde 2007, com mandato até 2017.
O presidente Correa, de ideário socialista "bolivariano", mostrou-se radicalmente contra de abrir uma brecha para introduzir o aborto no Equador e inclusive ameaçou com demitir-se se tal coisa se materializasse.
Legalização por "filtro"
Paola Pabón - da mesma formação que Correa, o movimento oficialista Alianza País - decidiu retirar na sexta-feira a sua proposta despenalizadora do aborto nos supostos de "risco para a mãe" e "violação", que foram dois autênticos filtros em todos os países onde se implantou.
De facto, o presidente Correa chegou a falar de "traição" ao assinalar as manobras deste grupo abortista, e a congressista pró-aborto tentou limar asperezas com uma linguagem adoçada.
"Com o imenso carinho que te temos, dizemos-te que desta vez te estás equivocando. Mas pela unidade desta bancada, pela unidade dos meus 100 companheiros desta assembleia, retiro a minha moção para que este bloco não tenha a possibilidade de evidenciar uma ruptura", assegurou a congressista ao presidente Correa.
O presidente, rotundo
"Se continuam estas traições e deslealdades, se amanhã se evidencia algo, muito lamentável que está ocorrendo no bloco do País, eu apresentarei a minha renúncia ao cargo", tinha declarado Correa em declarações ao canal Oromar.
E Correa insistiu: "jamais aprovarei a despenalização do aborto".
O actual Código Penal do Equador condena o aborto provocado com até seis anos de cadeia.
O presidente Correa, de ideário socialista "bolivariano", mostrou-se radicalmente contra de abrir uma brecha para introduzir o aborto no Equador e inclusive ameaçou com demitir-se se tal coisa se materializasse.
Legalização por "filtro"
Paola Pabón - da mesma formação que Correa, o movimento oficialista Alianza País - decidiu retirar na sexta-feira a sua proposta despenalizadora do aborto nos supostos de "risco para a mãe" e "violação", que foram dois autênticos filtros em todos os países onde se implantou.
De facto, o presidente Correa chegou a falar de "traição" ao assinalar as manobras deste grupo abortista, e a congressista pró-aborto tentou limar asperezas com uma linguagem adoçada.
"Com o imenso carinho que te temos, dizemos-te que desta vez te estás equivocando. Mas pela unidade desta bancada, pela unidade dos meus 100 companheiros desta assembleia, retiro a minha moção para que este bloco não tenha a possibilidade de evidenciar uma ruptura", assegurou a congressista ao presidente Correa.
O presidente, rotundo
"Se continuam estas traições e deslealdades, se amanhã se evidencia algo, muito lamentável que está ocorrendo no bloco do País, eu apresentarei a minha renúncia ao cargo", tinha declarado Correa em declarações ao canal Oromar.
E Correa insistiu: "jamais aprovarei a despenalização do aborto".
O actual Código Penal do Equador condena o aborto provocado com até seis anos de cadeia.
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