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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

As vítimas do genocídio arménio podem ser canonizadas

Sínodo dos Bispos da Igreja Apostólica Arménia reflecte sobre os processos de canonização das pessoas que sofreram o martírio


Roma, 03 de Outubro de 2013


Cerca de cem anos após o genocídio arménio - que será em 2015 - o Sínodo dos Bispos da Igreja Apostólica Arménia colocou no centro da reflexão comum a proposta de canonização por martírio de todas as vítimas do "Grande Mal" perpetrado nos territórios da actual Turquia, em 1915.

Conforme relatado à Agência Fides, o Sínodo, realizado de 24 de Setembro a 27 na Sé Patriarcal de Echmiadzin (localizada a 20 quilómetros da capital arménia, Yerevan) reuniu pela primeira vez depois de seis séculos, todos os bispos arménios apostólicos, aqueles que fazem parte directamente do catholicate de Echmiadzin (governado pelo Patriarca Karekin II, autoridade máxima do cristianismo arménio apostólico) bem como aqueles relacionados ao catholicate da grande Casa da Cilícia (governado pelo Catholicos Aram I, com base no Líbano).

"A possível canonização das vítimas do genocídio arménio está sendo estudada, mas certamente foi um dos pontos mais interessantes abordados no recente Sínodo", confirmou à Agência Fides o padre Georges Dankaye, reitor do Colégio Arménio de Roma e o procurador da Igreja Católica Arménia junto à Santa Sé. "Leve em conta", acrescenta pe. Dankaye "que na Igreja Apostólica Arménia, os últimos santos foram proclamados no século VI". Nesse sentido, entre as questões a serem aprofundadas, há também a de uma definição precisa dos processos de canonização das pessoas que sofreram o martírio.


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