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sexta-feira, 7 de abril de 2017

O Papa en Sta. Marta: ‘Deus é sempre fiel à sua aliança’

O Santo Padre convidou: “Tirem cinco minutos, dez minutos –sem rádio e televisão– para refletir sobre a vossa própria história”


Misa em Sta. Marta, 6 de abril de 2017 (Osservatore © Romano)
Misa em Sta. Marta, 6 de abril de 2017 (Osservatore © Romano)
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 6 Abr. 2017).- “Deus é sempre fiel à sua aliança”. A história de Deus com a humanidade é um percurso de “amor” e de “salvação” e que importa acreditar sempre, mesmo “quando toda a esperança parece perdida”. Este foi o centro da homilia proferida pelo Papa na manhã desta quinta-feira na Casa Santa Marta.

A primeira leitura narra a aliança que Deus fez com Abraão. Ele confia, obedece quando é enviado para outra terra. Abraão acredita quando lhe é dito que teria um filho, aos 100 anos, com a esposa estéril. “Era um sonhador da esperança, mas não era um louco,” disse o Papa.

“Colocado à prova depois de ter o filho, lhe é pedido que o ofereça em sacrifício: obedeceu e foi adiante, contra qualquer esperança: este é o nosso pai Abraão, que vai avante, avante, e quando viu Jesus, ficou cheio de alegria. Sim: a alegria de ver que Deus não o havia enganado, que Deus, como rezamos no cântico é sempre fiel à sua aliança.”

O pacto de Abraão consiste em obedecer ‘sempre’ e a promessa de Deus foi de fazê-lo ‘pai de uma multidão de nações’. Entre Abraão e nós, há a outra História, explicou o Papa, por isso diz aos fariseus que Abraão exultou na esperança de ver ‘o meu dia’. A Igreja hoje nos convida precisamente a nos determos e a olharmos para “as nossas raízes”.

“Olhar para a História: eu não estou sozinho, eu sou um povo. Vamos juntos. A Igreja é um povo. Mas um povo sonhado por Deus, um povo que deu um pai sobre a Terra que obedeceu, e temos um irmão que deu sua vida por nós, para nos tornar um povo. E assim podemos olhar para o Pai, agradecer; olhar para Jesus, agradecer; e olhar para Abraão e para nós, que somos parte do caminho”.

“Eu convido vocês –disse o Papa– a tirarem, hoje, cinco minutos, dez minutos, sentados, sem rádio, sem televisão; sentados, e pensar sobre a própria história: as bênçãos e dificuldades, tudo. As graças e os pecados: tudo. E olhar ali a fidelidade daquele Deus que permaneceu fiel à sua aliança, e se manteve fiel à promessa que fizera a Abraão, permaneceu fiel à salvação que prometera em Seu Filho Jesus. Estou certo de que entre as coisas talvez ruins, porque todos nós temos, tantas coisas ruins, na vida. se hoje fizermos isso, vamos descobrir a beleza do amor de Deus, a beleza de Sua misericórdia, a beleza da esperança. E tenho certeza que todos nós estaremos cheios de alegria”.

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