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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Segurança precisa-se

Bom dia e boa semana!

As notícias deste domingo repetem apelos à segurança. Desde logo, na estrada: na bênção dos capacetes, em Fátima, a palavra de ordem foi “condução segura e responsável”.

“Caros irmãos, parabéns pela vossa condição de motociclistas! Peço-vos: sede motociclistas de Deus, motards de Jesus Cristo. Fazei da viagem, de cada volta, uma ocasião para estarem mais próximos do Pai Misericordioso, que vos ama e ordena amorosamente para serdes instrumentos desse amor junto dos outros”, disse D. Rui Valério, na homilia da celebração, que decorreu no Recinto de Oração da Cova da Iria.

No Vaticano, o Papa Leão XIV sublinhou a necessidade de segurança para todas as pessoas como condição para a paz, nomeadamente em Gaza:

“Repito: não há futuro baseado na violência, no exílio forçado, na vingança. Os povos precisam de paz. Quem os ama verdadeiramente trabalha pela paz”, disse, no final da recitação da oração do ângelus, desde a janela do apartamento pontifício.

Na entrevista Renascença/Ecclesia deste domingo, o diretor-geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) em Portugal denunciou a falta de segurança e um clima de medo entre os imigrantes, afastando-os dos organismos que os podem ajudar nos processos de legalização.

“Temos sentido, por parte de muitos migrantes, um certo pânico, um certo medo em contactar até e vir aos nossos serviços, ao nosso centro de atendimento. Têm medo de serem denunciados, têm medo de serem detidos, têm medo de serem afastados”, afirmou André Costa Jorge.

No programa 70x7, o presidente da Conferência Episcopal de Angola, D. José Imbamba, pediu uma nova cultura política no país, a assinalar 50 anos de independência, geradora de segurança e desenvolvimento.

“Nós queremos ouvir discursos que galvanizem, discursos que nos façam sonhar, discursos que nos façam ousar mais e não discursos que nos mantenham reféns de um passado que não nos ajudou a crescer”, disse D. José Imbamba sobre as lideranças políticas de Angola.

E é também de segurança que se fala quando se cuida a comunicação, rejeitando falsidades e mensagens que têm apenas o objetivo de deturpar e influenciar, sobretudo na atualidade, no ambiente da inteligência artificial. Em causa, a determinação em “Comunicar sem corantes nem conservantes”... O tema que vai estar em debate nas Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que decorrem no Seminário de Coimbra, já esta semana, quinta e sexta-feira, e vão ser uma oportunidade de conhecer um novo espaço, que se está a reinventar. Em sites.ecclesia.pt/jornadas2025 encontra as informações, o programa e o "caminho" para participar.

Votos de uma ótima jornada!
Paulo Rocha

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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