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Bom dia e boa semana! As notícias deste
domingo repetem apelos à segurança. Desde logo, na estrada: na bênção
dos capacetes, em Fátima, a palavra de ordem foi “condução segura e
responsável”. “Caros irmãos, parabéns pela vossa condição de
motociclistas! Peço-vos: sede motociclistas de Deus, motards de Jesus Cristo.
Fazei da viagem, de cada volta, uma ocasião para estarem mais próximos do Pai
Misericordioso, que vos ama e ordena amorosamente para serdes instrumentos
desse amor junto dos outros”, disse D. Rui Valério, na homilia da celebração,
que decorreu no Recinto de Oração da Cova da Iria. No Vaticano, o Papa
Leão XIV sublinhou a necessidade de segurança para todas as pessoas como
condição para a paz, nomeadamente em Gaza: “Repito: não há futuro baseado na violência, no exílio
forçado, na vingança. Os povos precisam de paz. Quem os ama verdadeiramente
trabalha pela paz”, disse, no final da recitação da oração do ângelus, desde
a janela do apartamento pontifício. Na entrevista
Renascença/Ecclesia deste domingo, o diretor-geral do Serviço Jesuíta aos
Refugiados (JRS) em Portugal denunciou a falta de segurança e um clima de
medo entre os imigrantes, afastando-os dos organismos que os podem ajudar nos
processos de legalização. “Temos sentido, por parte de muitos migrantes, um certo
pânico, um certo medo em contactar até e vir aos nossos serviços, ao nosso
centro de atendimento. Têm medo de serem denunciados, têm medo de serem
detidos, têm medo de serem afastados”, afirmou André
Costa Jorge. No programa 70x7, o
presidente da Conferência Episcopal de Angola, D.
José Imbamba, pediu uma nova cultura política no país, a assinalar 50
anos de independência, geradora de segurança e desenvolvimento. “Nós queremos ouvir discursos que galvanizem, discursos
que nos façam sonhar, discursos que nos façam ousar mais e não discursos que
nos mantenham reféns de um passado que não nos ajudou a crescer”, disse D.
José Imbamba sobre as lideranças políticas de Angola. E é também de
segurança que se fala quando se cuida a comunicação, rejeitando falsidades e
mensagens que têm apenas o objetivo de deturpar e influenciar, sobretudo na
atualidade, no ambiente da inteligência artificial. Em causa, a determinação
em “Comunicar
sem corantes nem conservantes”... O tema que vai estar em debate nas
Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que decorrem no Seminário de
Coimbra, já esta semana, quinta e sexta-feira, e vão ser uma oportunidade de
conhecer um novo espaço, que se está a reinventar. Em sites.ecclesia.pt/jornadas2025 encontra
as informações, o programa e o "caminho" para participar. Votos de uma ótima
jornada! Paulo
Rocha
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