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domingo, 21 de setembro de 2025

D. Manuel Linda quer convocar Sínodo diocesano e conjugar «verbos sinodais»

Foto Santuário de Fátima

O bispo do Porto afirmou a urgência de realizar um Sínodo diocesano com uma "dimensão pastoral global" mas antes de o convocar pediu que todos participassem na decisão sobre a sua realização. 

“Gostava muito, mesmo muito, que nos próximos meses, vá, digamos, cerca de meio ano, ter eco, receber o sentir das pessoas e os organismos sobre a sua necessidade e a sua possibilidade, e o impulso, o incentivo e o compromisso para o lançarmos. Penso que é urgente a sua realização. E para vocês, caros cristãos, também o é? Façam-me chegar o vosso discernimento”, pediu aos cerca de 70 mil peregrinos reunidos no recinto do Santuário.

No Santuário de Fátima, o bispo do Porto disse que Maria é uma “figura da Igreja que escuta, reza, medita, dialoga, acompanha, discerne, decide e age”, verbos “sinodais” que “indicam ação” e convidou os diocesanos a “aprender com Maria a crescer junto como Igreja sinodal”.

Mais tarde quis agradecer as 70 mil pessoas que se juntaram no recinto e afirmar que deseja acolher todos os que se afastaram da Igreja.

Nesta manhã pode acompanhar o programa 70x2, emitido na RTP2, onde conversamos com presidente da Conferência Episcopal de Angola, D. José Imbamba, que afirmou que as celebrações dos 50 anos da independência têm de ir além da “euforia festiva”, e alertou para um “poder muito centralizador” do chefe de Estado e a necessária reconciliação entre os políticos.

“A nível militar, o processo de integração e de reconciliação é efetivo e é sentido. A nível dos políticos, não. Os políticos ainda são um grande problema. Todos os problemas que o país hoje está a atravessar são devidos à não melhoria da linguagem política. Os políticos ainda não se reconciliaram entre si”.

No Vaticano o papa Leão XIV recebeu os trabalhadores do mundo da justiça a quem disse que a “justiça evangélica” provoca a “justiça humana” para “ir mais além” e que a negação de “direitos básicos” e o “desprezo pela dignidade humana” deve motivar os trabalhadores da justiça.

“Hoje o que motiva os operadores da justiça é justamente a procura ou a recuperação dos valores esquecidos na convivência, o seu cuidado e o seu respeito. Trata-se de um processo útil e necessário, diante do surgimento de comportamentos e estratégias que demonstram desprezo pela vida humana desde o seu primeiro manifestar-se, que negam direitos básicos para a existência pessoal e não respeitam a consciência da qual brotam as liberdades”.

No portal de informação em agencia.ecclesia.pt encontra mais conteúdos para ler, ver e ouvir.

Desejo-lhe um excelente domingo e uma boa semana!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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