|
Bom dia e abençoado ano de 2024! Não consigo esquecer vozes opostas que se ouviram no primeiro dia deste ano de 2024: de um lado líderes a “contar espingardas”, a prometer vinganças, a jurar a guerra; do outro, outros líderes a afirmar que a paz é possível, a desafiar a construir a paz, a rezar por quem faz a guerra. Foi no dia 1 de janeiro de 2024... E hoje, no dia 2 de janeiro, por certo que as mesmas mensagens se repetem nas páginas dos jornais, nos sons da rádio, nas imagens da televisão. Vivemos o mesmo dia 1 de janeiro, o ano novo, o Dia Mundial da Paz? Fixemos as mensagens que importam e que – felizmente – contagiam muitas lideranças mundiais, crentes e não crentes. São as mensagens do Papa Francisco que, no primeiro dia do ano, desafiou-me, desafiou-nos a sermos “construtores de paz em todos os dias do novo ano” e lembrou os países em guerra; antes do encontro com peregrinos na oração do ângelus, na homilia da Missa, afirmou que “a Igreja precisa de Maria para descobrir o seu próprio rosto feminino” e disse que as mães e as mulheres inspiram caminhos de paz. Por cá, o patriarca de Lisboa pediu a paz para países em guerra e para a sociedade e fim do «ambiente de crispação» e o bispo de Viseu deseja que todos, todos, todos sejam construtores da verdadeira paz. O primeiro dia de 2024 foi ocasião para recordar o papel da Igreja e dos católicos nos acontecimentos que conduziram ao 25 de abril de 1974, nomeadamente a afirmação de que “a paz é possível”. Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril considera que o “diálogo entre religiões é uma peça fundamental do Portugal contemporâneo e uma conquista fundamental de Abril”. Ao longo deste dia, chegam à página da Agência ECCLESIA outras notícias da mensagens no Dia Mundial da Paz, nas várias dioceses, e, no programa Ecclesia (15h00, RTP2), projetos que são construtores de Paz. Vida feliz e fraterna ao longo de 2024! Paulo Rocha |
|
|
Sem comentários:
Enviar um comentário