Bom dia para si, que
nos acompanha neste final de janeiro. Um mês já se passou e as resoluções
para 2024 começam a parecer, para muitos, uma coisa do passado, muito
distante… que, pelo menos, os desejos de paz, tão repetidos, possam ganhar
forma, em breve.
Apontando já a fevereiro, Francisco coloca no
centro da sua intenção de oração para o próximo mês os doentes terminais e as
suas famílias. Uma reflexão
fundamental sobre o cuidado, num mundo cada vez mais obcecado pela eficácia e
a produtividade.
O primeiro domingo de
fevereiro é Dia Nacional da Universidade Católica Portuguesa e contamos já
com a mensagem
da sua reitora, sobre a “coreografia dos saberes” que vai construir o futuro.
Ainda por cá, seis
dioceses do centro de Portugal reúnem o seu clero para as Jornadas de
Formação, até quinta-feira, no Santuário de Fátima, com o tema “Evangelização
e comunidades”. Com a ajuda do secretariado das jornadas, vamos dando conta
dos trabalhos.
A Comunidade Vida e
Paz, do Patriarcado de Lisboa, promoveu uma inédita auscultação de pessoas em
situação de sem-abrigo e de exclusão social, para saber quais são os seus
principais desafios e expectativas. Para ler aqui.
Recordando que hoje,
pelas 15h00, pode acompanhar o Programa ECCLESIA na RTP2, despeço-me com uma
saudação especial para a família Salesiana, que hoje celebra o seu fundador,
São João Bosco.
‘Menina, menina, venha depressa que a Bernarda chama-a…’- e desligaram o
telefone.
E a menina foi! Meteu-se no carro, acelerou, e lá foi ela o mais depressa
que pôde, para casa da Bernarda, no novo bairro social para as bandas do
aeroporto.
Foi encontrá-la muito doente. As vizinhas já tinham chamado o INEM e depois
de breve conversa com elas, a menina seguiu no encalço da ambulância, chegando
ao mesmo tempo ao hospital e conseguindo falar com o segurança, os maqueiros e
enfermeiros; ainda pôde fazer uma festa rápida à velha Bernarda, deu-lhe um
beijo de fugida na testa e prometeu-lhe que não a abandonaria… (‘fico aqui,
querida, rezo por ti, não tenhas medo…’).
Sim, a menina era um pouco mais nova do que Bernarda, também já tinha a
marca inconfundível dos anos, mas não podia esquecer aquela mulher
extraordinária com um coração de ouro …
Conhecera-a toda a vida! E recordava-se bem de que quando casara e
começara a ter filhos, a mãe tinha-lhe dito que levasse a Bernarda para sua
casa para a ajudar, pelo menos durante algum tempo; não esquecia a cachupa rica
que ela cozinhava como ninguém, nem esquecia como ela adormecia os seus filhos,
embalando-os e cantando-lhes lindas ‘mornas’ da sua terra natal… e quando saía
com o marido, médico, para algum Congresso, era sempre a Bernarda quem lá
ficava em casa a cuidar de tudo e de todos. E que bem cuidava! Era uma mãe …
Bernarda nascera com grave problema cardíaco na ilha de S. Nicolau, Cabo
Verde, e viera para Portugal, para ser operada ao coração, em pequenina. Os
pais, muito pobres e com outros filhos para cuidar, tinham-na confiado à
família da menina, que tinha vivido em S Nicolau e se interessara pelo problema
daquela pequenita. A operação fora delicada e demorada, o internamento
prolongado e a recuperação dolorosa, mas Bernarda era uma criança invulgar e
nunca se queixava de nada; antes e depois da operação sempre vivera em casa dos
pais desta menina e todos gostavam muito dela!
Finalmente, quando pudera deixar o hospital, a família de acolhimento
dissera-lhe: ‘agora, Bernarda, és tu a pessoa mais valiosa e mais importante cá
de casa… só tu tens um coração de ouro… não o podes estragar…’
E Bernarda, na inocência da sua infância e com a humildade de alguém que
por ser africana em terra de brancos, se achava diferente, começou a sentir-se
muito orgulhosa do seu valor, acreditando que tinha mesmo um coração de ouro no
peito e não podia deixar que o roubassem, ou estragassem… talvez por isso, ou
talvez não (quem sabe?), Bernarda era doce, bondosa, fácil no convívio e
procurava ser prestável para com todos e estar atenta às necessidades de toda a
gente…
E assim, com eles ficou e a eles se afeiçoou, tratando os pais da menina
por ‘padrinho’ e ‘madrinha’; crescera, aprendera a ser uma perfeita dona de
casa, entretanto fizera a Primária e quase completara o liceu de noite, mas
nunca casara, preferindo trabalhar naquela casa, onde se sentia tratada e amada
como um verdadeiro membro da família. Tinha uma especial predileção por aquela
menina, uns anos mais nova do que ela. Chamava-lhe ‘maninha’, com frequência!
Também não mais quisera voltar a S. Nicolau, sua terra natal, apesar dos
convites da família e da insistência da menina e dos pais… para que fosse matar
saudades e ouvir a sua conterrânea Cesária Évora, ’a rainha dos pés descalços’,
de cujas canções tanto gostava, que sabia de cor e passava o tempo a trautear
(‘🎶 Sodade, sodade…dessa nha terra São Nicolau…🎶). Bernarda
porém, tinha muito medo dos aviões e dizia sempre que lhe podiam ‘avariar o
coração de ouro’.
Mais tarde, quando a menina já era mãe de cinco filhos, certo dia, o marido
foi convidado para apresentar um trabalho no Japão; a menina não queria
acompanhar o marido por ser demasiado longe… mas o marido insistira, porque
seria uma oportunidade única e acabaram por ir, deixando de novo, a Bernarda
com os filhos…
Contudo, lá longe, em Tóquio, no regresso do Hokuto Hospital - naquele
fatídico dia em que fizera a apresentação do seu trabalho de investigação com
grande sucesso - à chegada ao hotel, o marido, de repente, sentira-se muito
cansado e com uma forte dor no peito, e ao entrarem no quarto caiu de maço no
chão… ainda veio um médico de imediato e levaram-no ao hospital, mas já nada
foi possível fazer… morrera de enfarte miocárdio fulminante, ali ao lado dela,
apenas com 44 anos…
Seguiram-se tempos terrivelmente difíceis… a menina que casara muito
jovem, interrompendo os seus estudos, não estava sequer preparada para uma vida
profissional e era preciso ganhar ânimo, coragem, forças para arregaçar mangas
e sustentar a família …
Uma vez mais, Bernarda tinha sido inexcedível!
Lembrava-se bem de ela entrar no seu quarto, uma manhã, acender a luz da
mesinha de cabeceira já perto do meio-dia e ajoelhar-se junto à cama, fazendo-lhe
carinhosamente, uma festa no cabelo e dizendo: - ‘A menina tem de reagir! Pense
nos seus filhos pequeninos! Já aqui está na cama há muitos dias… eles precisam
de si! Eu vou ajudá-la… a partir de agora não me paga nada, fico aqui de graça…
e conta comigo para tudo! Tive uma grande ideia! Se a menina quisesse, podíamos
começar a dar aulas de cozinha… e fazer até comida para fora e banquetes… conte
comigo, que eu ajudo…!’
E assim foi…
O prior da igreja mais próxima, que a conhecia de pequena, emprestou-lhes
um espaço grande com cozinha, as amigas passaram palavra e com ajuda da
Bernarda, exímia cozinheira, a menina - que até então pouco ou nada sabia de
culinária - começara a dar aulas a jovens, noivas e donas de casa, e pouco
depois, lançavam-se as duas a fazer comida para fora e a organizar festas de
casamento!
A menina, por seu turno, desenhava e fotografava bem, e assim, por essa
altura teve a ideia de fazer uns livros de receitas, que também tiveram êxito imediato; a Bernarda, sempre a seu lado,
orientava-a e sabia dar um toque especial a tudo o que fazia… e assim, em
breve, a menina e Bernarda tinham uma empresa a sério de grande fama e sucesso…
Porém, à medida que os anos iam passando, começou a ser visível o único
defeito que Bernarda tinha: gostava muito de álcool! Escondia uma garrafinha de
vinho no bolso do avental e a partir das cinco da tarde começava a beber,
voltando a enchê-la, várias vezes, logo que terminava; a princípio, negava,
depois chorava, recusando aceitar a verdade, mas acabou por se transformar numa
evidência cada vez mais grave e num vício fatal…
Um dia, saiu porta fora, não se despediu de ninguém, deixou todos os seus
pertences e um bilhetinho apenas, pedindo desculpa e dizendo que se ia tratar.
O tempo passou, chegou a ser vista a vadiar e a pedir nas ruas… Recusava a
ideia de voltar para casa da menina, com vergonha, mas a menina foi buscá-la e
arranjou-lhe um quarto alugado numa casa modesta de outra família cabo-verdiana
no novo bairro social.
Visitara-a já várias vezes e percebera que se aproximava o fim! Bernarda
estava com uma cirrose avançada com gravíssimas consequências e definhava de
dia para dia…
O médico veio procurar a menina, perguntou-lhe qual a relação familiar com
a doente, porque Bernarda dizia que tinha uma parente na sala de espera. E a
menina respondeu sem hesitações:
- ‘Somos irmãs. Diga-me toda a verdade, por favor!’
- ‘Ela está muito mal! Não lhe escondo nada…não sei se a conseguiremos
salvar… se quiser, vá lá dentro despedir- se…’
A menina entrou no gabinete, aproximou-se e abraçou, comovida, o corpo
frágil, pele e osso, de Bernarda. Então, a custo, num último gesto, muito
trémula, Bernarda tirou o fio do pescoço e entregou-lhe o pequeno coração de
ouro que sempre usara e que a menina lhe tinha dado muitos anos atrás, no dia
dos seus anos. Depois, a custo pediu-lhe que rezasse por ela, porque já não
sabia e tinha medo de morrer…
A menina beijou-a e de mão dada com ela, disse-lhe: ‘Querida maninha, nada
receies…eu guardo este coraçãozinho, sim, mas o verdadeiro coração de ouro que
aí tens dentro do peito só vai parar no colo da Nossa Mãe que te espera de
braços abertos com saudades de ti, cantando uma ‘morna’… não ouves ‘Sodade,
sodade, dessa nha terra S. Nicolau…’?’
Estamos na Semana de orações
pelos Consagrados e em vésperas da festa da Apresentação de Jesus, Dia dos
Consagrados, pelo batismo e dos que prometem solenemente seguir a Cristo na
vida consagrada. Em dias recentes, tive algumas perdas de presença físicas por
morte, os quais agora são presenças vivas pela fé na minha vida, unidos em
comunhão de santos. Dois deles eram os padres Pedro Manuel Jorge Ferreira e Bernardino
Correia de Andrade; e outro o Irmão
Manuel Joaquim Valente (1930-2024 que foi superior e diretor da Casa de Saúde
S. João de Deus, onde sou capelão. O Pe. Pedro era da minha terra; faleceu de
repente no dia 15 em Ourém, aos 57 anos, onde era pároco na igreja do Castelo.
Com ele agradeci os seus 25 anos de sacerdote em 2017. O padre Bernardino
faleceu dia 18 no Hospital Nélio Mendonça, Funchal, aos 86 anos, o Irmão Valente
faleceu a 19, em Angra do Heroísmo, Açores, aos 93. Da minha paróquia há uns
anos, havia oito sacerdotes; agora somos quatro.
O padre Bernardino estava já na
diocese de Oakland, baía de S. Francisco, Califórnia, na pastoral dos
emigrantes, quando me fez chegar um convite para colaborar com ele nas suas
atividades pastorais em Newark dessa diocese durante três semanas, de 19.09 a
8.10.1984. Foi uma surpresa que me fez vibrar de contentamento. Pediu a minha
colaboração como Irmão de S. João de Deus, sacerdote e psicólogo, para ajudar
os emigrantes portugueses de que ele se ocupava em várias comunidades. Penso
que a sua experiência de nove anos em Quelimane onde foi ordenado em 1965 o
terá posto em contato com os Irmãos da leprosaria de Alto Molocuè onde o
superior, Irmão António Matias, com quem troquei impressões há dias, se lembra
de uma visita dele a essa leprosaria com o Bispo e onde era capelão o Irmão Pe.
José Maria Antunes, grande esmoleiro em favor dos leprosos e suas famílias. Na
Califórnia, o Pe. Bernardino era um apaixonado por pobres e doentes e insistia
ali comigo para ajudar o mais que pudesse aos que passavam por problemas.
Marcava encontros para eu dar ajuda psicológica aos emigrantes nas suas
paróquias e à volta, Santa Clara, San José, Tracy, Saint Edward, etc. E para
colaborar com ele nas celebrações, confissões e outras reuniões pastorais.
Sempre bem-disposto e a dispor bem. Convidava para umas voltas de carro com
amigos até Turlock, Instituto de Palo Alto, ao estado da Nevada, a Salinas,
para me encontrar com Irmãos de S. João de Deus americanos, e para um dia de
barco de um português pela Baía.
Já lhe tinha entrado no coração a sua paixão
para criar a associação “People help
People” que mais tarde trouxe para a Madeira e Capela de Penha de França.
Quando me convidava para o substituir na celebração das missas em inglês,
insistia sempre para que sensibilizasse os participantes para a coleta à porta
da Capela para socorrer tantos pobres que a associação ajudava. E pedia-me que
escrevesse pequenos artigos para o Newsletter de Penha de França insistindo no
tema dos pobres. Assim fiz com muito gosto em que nalguns lembrava outro Pai
dos pobres, S. João de Deus (1495-1550), para quem, o ajudar os pobres e
doentes era fazer bem a si mesmo. Certamente o Pe. Bernardino vai interceder
por aqueles que continuam «Gente ajuda Gente» e os pobres que são socorridos.
Não se vai esquecer de todos nós, nem de todos os consagrados no dia 2 de
fevereiro. Os consagrados seguem Cristo junto dos pobres.
E, por fim, desejo deixar uma
lembrança de um daqueles sacerdotes, Pe. Manuel Nogueira (1927-2003) da minha
paróquia e meu companheiro desde a escola primária à ordenação e, de longe, nos
seus 30 anos de missionário e enfermeiro a assistir leprosos em Alto Molocuè,
doentes mentais e pobres em Nampula para os quais lhe consegui fazer chegar ofertas
da Califórnia e Toronto no tempo que estive com o Pe. Bernardino e outros
sacerdotes de paróquias do Canadá. Vai ser aberto o seu processo canónico para
beatificação pelo Patriarca D. Rui Valério no dia 5 de abril de 2024, no Telhal,
Sintra, e, surpresa, o seu irmão Agostinho que assistira à exumação do corpo
para a Igreja do Telhal e tinha a expetativa de estar lá no dia cinco, sofre
paragem cardíaca repentina no hospital de Leiria no dia 26 e é chamado pelo Pai
celeste. Consagração é entrega da própria vida a Deus e aos irmãos. É uma graça,
enquanto se ora pelos vivos, fazer a memória espiritual dos outros consagrados e
agradecer o dom da sua vida. Como Santo Agostinho escrevia à Senhora Sápida
para a consolar nas lágrimas pela morte do seu irmão diácono Timóteo: «não
morre aquele (amor)-caridade com que Timóteo amou e continua a amar Sápida.
Essa caridade fica depositada no seu tesouro e escondida com Cristo em Deus» (Carta 263, 2).
Valter Di Cera (n. 1958) es hoy psicólogo y criminólogo, y ha sido profesor universitario. Durante años colaboró con los Carabinieri para la desarticulación de las Brigadas Rojas, el grupo terrorista de extrema izquierda al que perteneció, responsable de 83 asesinatos en los años 70 y 80, entre ellos el del primer ministro Aldo Moro.
Se separó de la banda tras negarse a matar, en el último momento, a unos policías en cuyos rostros vio personas de carne y hueso, padres de familia. Mientras huía de la escena del crimen, sintió la presencia de Dios y reconoció "la intervención de la gracia" en no haber participado en ese atentado.
Ha escrito su experiencia de conversión en un libro, El infiltrado de Dios, sobre el cual le entrevista Lorenzo Formicola en Il Timone:
Todo empezó en el Liceo Francisco de Asís en Roma, en el barrio Centocelle, una escuela que le había quitado al santo su apelativo. Con el alma politizada, ese ambiente se convirtió rápidamente en terreno fértil para que germinara el comité comunista de Centocelle.
Valter Di Cera era un chico como muchos. Arrastrado por las pasiones de la curiosidad -en su caso, excesiva- típicas de la adolescencia, le deslumbró la retórica comunista. A los 19 años ya formaba parte de las Brigadas Rojas. Estamos a finales de 1977.
Huye de ese mundo en 1980 y en marzo de 1982 es arrestado. Documentos falsos y algo de dinero, con destino a Francia: se habría podido refugiar en este país y ser un brigadista para siempre. Esta fue la propuesta que le hicieron [las Brigadas Rojas] a Di Cera cuando, de manera confidencial, confesó la intención de dejar la organización terrorista roja, pero la rechazó. Nada de clandestinidad, solo la búsqueda de la confrontación con la justicia y con Dios.
A partir de ese día sus declaraciones y su colaboración con el Estado permitieron el arresto de muchos exponentes de las Brigadas Rojas, hasta la destrucción de las mismas. Di Cera fue uno de los artífices de la realización del sistema de seguimiento que llevó a decenas y decenas de arrestos. Con El infiltrado de Dios (Tau), Di Cera nos regala el relato extraordinario de una trama que tiene un Director insondable, típica de ese Guionista único que siempre nos deja a nosotros la última palabra.
Valter Di Cera, 'El infiltrado de Dios. De las Brigadas Rojas a la conversión. La historia de un extraordinario viaje de fe' (Tau)
-¿Qué eran las Brigadas Rojas?
-La expresión del mal. Históricamente fue una organización que propuso el Partido bolchevique en Italia, un partido revolucionario para tomar el poder político de nuestro país. Y para alcanzar este fin, la organización emprendió el camino del terrorismo, protagonizando crímenes y homicidios terribles. Fueron años muy oscuros, que pusieron seriamente en riesgo la democracia italiana.
-Usted era un adolescente cuando la fascinación ejercida por un profesor actuó sobre el entusiasmo de una mente joven y curiosa, lo que llevó a empezar a frecuentar la federación juvenil comunista. ¿Cómo pasa de la vida parroquial a la militancia en el terrorismo rojo?
-Es un paso complejo, gracias por haberlo captado. Yo nací en una familia italiana de lo más normal, una familia católica. Cuando estaba en el instituto empecé a frecuentar el sector romano de Comunión y Liberación. Don Giussani nos enseñaba que para ser cristianos era necesario serlo en los hechos, y surgió "la caritativa". Íbamos a hacer voluntariado en los barrios de chabolas, sobre todo los que estaban cerca del acueducto alejandrino, en la zona de Torpignatara [barrio de Roma].
-¿Qué hacían?
-Nos ocupábamos, como podíamos, de los emigrantes, muy pobres, que llegaban a Roma procedentes del sur de Italia. Una situación que recuerda mucho a la de las favelas brasileñas. Les llevábamos alimentos, vestidos y dábamos clases de recuperación a los niños. Una actividad muy hermosa. Mi visión del mundo toma forma en "la caritativa", al estar en contacto con esa pobreza extrema. Mientras tanto, como telón de fondo, estallaban las bombas de los años de plomo.
'El sentido de la caritativa' es un breve texto publicado en Milán en 1961 por la juventud estudiantil de Comunión y Liberación para dar sentido y dirección a su acción social.
-Así acaba en el gran equívoco "fe y marxismo", que le aleja de los ambientes parroquiales. ¿Cómo sucedió el engaño?
-Aquí se introducen lo que defino como "maestros malos". En un conjunto de escuelas, como la que yo frecuentaba, en la que hay una concentración de miles de estudiantes -claramente muy atractivos para las fuerzas de la izquierda, muy activas en esos años-, se infiltra la extrema izquierda. ¿Y dónde está el engaño? En esa parte de la Iglesia, si bien remota, pero que sin embargo defendía la llamada "teología de la liberación". Una justificación que proponían algunos obispos y que apoyaba la lucha armada. Esto tuvo un efecto dramático en los jóvenes que se sentían justificados, de alguna manera, por la postura de la Iglesia. El Papa de entonces era firmemente contrario, pero nació el catocomunismo, que también parió el monstruo de las Brigadas Rojas, un fenómeno capaz de implicar a cientos de miles de jóvenes que echaron a perder sus vidas.
-Así que también usted se convirtió en brigadista.
-Fue una cooptación a través de las dinámicas de grupo. He llevado a cabo varias investigaciones sobre la psicología de las organizaciones terroristas. Es un paso que sucede a través de mecanismos emotivos. Pero en mi caso sucedió de una manera distinta. Yo sentía una gran curiosidad. Cuando en el instituto nos hablaron de las Brigadas Rojas, todos estábamos convencidos de que eran una organización de la CIA, como escribía el Partido Comunista Italiano, y una organización neofascista. Se había creado un aura de misterio, y yo quería entender. A partir de ahí nació un diálogo que poco a poco me involucró. Se trata de un mecanismo terrible que mientras se lleva a cabo ya ha establecido un vínculo, el de la lucha armada.
-El 24 de septiembre de 1979 -el día en que usted, ya listo para llevar a cabo un atentado, decide no obedecer la orden de matar- descubre, tal ver por primera vez de verdad, el concepto de libre albedrío. Su elección cambió no solo su vida, sino, de alguna manera, la historia de Italia. ¿Puede contarnos, no lo que sucedió de manera práctica, porque dejaremos que el lector lo descubra en su libro, sino cómo se encontró usted teniendo que elegir?
-Usted ha puesto el foco en el centro de mi historia. Ese día me encontré en la posición de poder tomar una decisión: mi conciencia se puso en marcha y decidí no matar. Sentí a Dios dentro de mí, a mi lado, detrás de mí. Reconocí la intervención de la Gracia y reconquisté mi libertad. Elegí rechazar el infierno que había tocado de primera mano. Sentí que tenía mi vida en mis manos, y efectivamente la recuperé. Claramente, todo esto determinó un cambio radical en mí.
El 3 de octubre de 2023, con motivo de la aparición de su libro, Valter Di Cera relató en TV2000, la cadena de los obispos italianos, su camino de conversión, iniciado un instante antes de apretar el gatillo contra unos policías.
-Considerando que cambió la historia de Italia, no solo para usted, con su arresto llegó otro paso determinante ¿verdad?
-Primero, el servicio militar en la Brigada Paracaidista Folgore, después el arresto. Declaré de inmediato mi disponibilidad a colaborar con el Estado: la sintonía que se creó fue algo inexplicable. Comprendieron mi sinceridad y nació la "squadra acchiappi" [escuadrón de arrestos].
-Una Iglesia viva y valiente le acogió en los conventos para mantenerlo en un lugar seguro y escondido para, así, permitirle continuar su obra de aniquilación del brazo armado de las Brigadas Rojas. ¿Fue esto lo que incendió su nueva conversión e hizo que su contribución al antiterrorismo fuera tan extraordinaria?
-Haber reconocido la intervención de la Providencia había despertado algo en mí. Después, en los años de la colaboración con el Estado, por razones contingentes que se relatan en el libro, permanecí mucho tiempo en una comunidad religiosa. Así entré en contacto con los misioneros oblatos de María Inmaculada y los focolarinos. Dios hizo que conociera personas extraordinarias que perfeccionaron mi conversión.
-En los años en los que estaba destruyendo todo el sistema "brigatista", las Brigadas Rojas se estaban organizando para construir el Partido Comunista combatiente con el fin de poder acceder a la escena política italiana. ¿Cómo es posible que hoy haya aún quien sostiene que el comunismo no tiene nada que ver con las Brigadas Rojas?
-Es indudable que las Brigadas Rojas eran una organización comunista, muchos de sus militantes provenían del Partido Comunista como es el caso de Prospero Gallinari o Alberto Franceschini. Las Brigadas Rojas se sentían la continuación natural de la resistencia partisana [frente al nazismo] en una lógica de continuidad histórica. Este es un aspecto determinante porque atañe a un dato cultural muy importante para Italia.
-¿Cree que el terrorismo rojo puede volver de nuevo?
-En mi opinión, sí. He colaborado con el Estado durante mucho tiempo y he visto mucho. Y le puedo decir que en las condiciones actuales, hay serios riesgos de que así sea. Hemos derrotado a las Brigadas Rojas, pero como experto en antiterrorismo, como he sido durante muchos años, sé que muchos de sus miembros aún no han sido ni siquiera localizados. Además, las actuales condiciones de contexto demuestran que hay fracturas importantes que siguen siendo alimentadas por los antiguos y malos maestros.
[Lee en ReL otros testimonios de terroristas arrepentidos que han vivido una conversión religiosa:
2024 é ano do 5º
Congresso Eucarístico Nacional em Braga, que se realiza de 31 de maio a 2 de
junho, para celebrar o centenário desta iniciativa.
O presidente da
Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade esteve à conversa, no
Programa ECCLESIA, transmitido esta segunda-feira na RTP2, e afirmou
que “a Eucaristia é para todos” e “não pode haver uma Eucaristia para jovens,
nem uma Eucaristia para crianças”.
“A Igreja existe para
evangelizar, o Evangelho não se pode mudar, mas o modo de o comunicar, a
linguagem, a atitude, sim, e contamos muito com os jovens, e nesta equipa
também queremos que eles participem ativamente, e para isso também os estamos
a escutar ativamente”, realçou.
O 5º Congresso
Eucarístico Nacional tem o tema «Partilhar o Pão, alimentar a Esperança.
“Reconheceram-n’O ao partir o Pão”» e temas como a comunicação, a
participação dos jovens, ecologia e hospitalidade vão estar em debate.
Numa entrevista ao
jornal italiano ‘La Stampa’, o Papa disse
que “a verdadeira paz permanece distante” entre Israel e na Palestina, sem “a
solução de dois estados”.
“Havia o acordo de
Oslo, muito claro, com a solução de dois Estados. Enquanto esse acordo não
for aplicado, a verdadeira paz permanece distante”, referiu Francisco.
Foto: Vatican Media
Pelo Vaticano, o Papa
recebeu os dirigentes e funcionários da ‘TV2000’ e do circuito radiofónico
‘inBlu2000’, da Conferência Episcopal Italiana, e pediu-lhes
“proximidade, coração” e “responsabilidade”.
“A inovação
tecnológica transformou os métodos de produção de conteúdo, bem como a sua
utilização; e agora inteligência artificial ‘está também a modificar
radicalmente a informação e a comunicação e, através delas, alguns
fundamentos da coexistência civil’”, destacou, citando a mensagem para o Dia
Mundial das Comunicações Sociais 2024.
Hoje é o primeiro de
três dias em que as dioceses do centro de Portugal - Aveiro, Coimbra, Guarda,
Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Viseu - reúnem
o clero, no Santuário de Fátima, para as Jornadas de Formação, com o tema
“Evangelização e comunidades”.
A Universidade
Católica Portuguesa em Lisboa realiza, entre as 09h00 e as 13h00, um
seminário sobre “Inteligência Artificial no Ensino Superior - Disrupção e
Adaptação”. Um tema na ordem do dia e ao qual o Papa dedicou a mensagem
para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2024.
Já sabe que pouco
depois das 15h00 chega à antena da RTP2 o programa ECCLESIA. Não perca o
essencial da atualidade religiosa.
El tiroteo ha tenido lugar este domingo sobre las 11:40 h (hora local) en la iglesia católica de Santa María, situado en el barrio de Sariyer en el norte de Estambul.
La reducida comunidad católica de Estambul -acostumbrada a pasar desapercibida entre una amplia mayoría de la población de confesión musulmana- se ha visto sobresaltada este domingo por un tiroteo en la misa dominical, que ha dejado un muerto.
Un ataque que se dirigía contra una persona determinada y que no ha causado más heridos, según han confirmado las autoridades turcas.
"Un ciudadano nuestro de 52 años ha perdido la vida. La investigación policial continúa. No hay heridos, fue un ataque contra una única persona", dijo a la prensa el gobernador de Estambul, Davut Gül. Desmintió así que hubiera además varios heridos.
Erdogan habla con el párroco
El tiroteo ha tenido lugar este domingo sobre las 11:40h (hora local) en la iglesia católica de Santa María, situado en el barrio de Sariyer en el norte de Estambul. "Dos personas enmascaradas abrieron fuego contra C. T., que se hallaba entre las personas que asistían a misa, y tristemente perdió la vida", describió el suceso el ministro del Interior turco, Ali Yerlikaya, en Twitter.
Según el digital turco T24, la persona fallecida, cuya identidad no ha sido revelada, murió por un disparo en la cabeza. El presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, habló por teléfono tanto con el párroco de la iglesia, Anton Bulai, como con el cónsul de Polonia en Estambul, Witold Lesniak, quien estuvo presente en la misa según algunos testimonios.
Erdogan transmitió a sus interlocutores su pesar por lo ocurrido y les aseguró que se hace todo lo posible para dar con los responsables y llevarlos ante la justicia, informó la Presidencia turca en un comunicado. La iglesia de Santa María, ubicada cerca del Bósforo en el barrio de Sariyer, en el norte de Estambul, fue construida en 1866 y se conoce también como "Iglesia italiana de Sariyer".
Estamos num ano de,
pelo menos, três eleições – regionais nos Açores, legislativas, e europeias.
Nos Açores, já foi às urnas quem se inscreveu no voto antecipado.
“O voto é
absolutamente fundamental, é um dever, para qualquer católico e diria que
para qualquer pessoa, de participação. É um dever de participação pública,
mas a ideia irá além disso. Aqui há quase que a ideia de nós termos que pôr
uma cruz também em cada um de nós, na caixa de participação que diz respeito
a cada um de nós.
E é o papel que cada um de nós pode assumir na sua comunidade. Desde a
comunidade eclesial, à comunidade local, à comunidade nacional.” - Rita
Sacramento Monteiro
Convido a ler ou
reler a entrevista conjunta ECCLESIA/ Renascença deste domingo. A convidada foi Rita Sacramento Monteiro do site ‘Ponto
SJ’, o portal dos Jesuítas em Portugal lançou a rubrica «Ponto de Cruz».
Não esquecer,
eleições regionais dos Açores, dia 4 de fevereiro, as eleições
legislativas, para o Parlamento Português, no dia 10 de março, e as
eleições para o Parlamento Europeu que, por cá, são no dia 9 de junho.
Neste Dia Mundial do
Puzzle, recordo que o Papa Francisco pediu às partes envolvidas em conflitos, nomeadamente em
Myanmar, Palestina e Israel e Ucrânia, para “dar passos de diálogo”,
respeitando o “grito do povo que está cansado de violência”, este domingo, no
Vaticano.
“Por favor, escutem o
seu grito de paz: o grito do povo que está cansado da violência e quer que a
guerra, que é uma catástrofe para as pessoas e uma derrota para a humanidade,
acabe!”.
Antes deste novo
apelo pela paz, na reflexão antes da oração do ângelus, o Papa afirmou que é necessário estar atento às amarras que
“sufocam a liberdade”, a libertação é possível com Jesus, “jamais com o
diabo”.
“Devemos estar
atentos às amarras que nos sufocam a liberdade. O diabo tira a liberdade,
sempre; Penso nas modas dominantes, que levam a perfecionismos impossíveis,
ao consumismo e ao hedonismo, que mercantilizam as pessoas e comprometem as
relações; Jesus tem o poder de expulsar o diabo, Jesus liberta do poder do
mal e – notemos bem – jamais dialoga com o diabo!”, disse Francisco, desde a
janela do Palácio Apostólico, na Praça de São Pedro.
Hoje, uns minutos
depois das 15h00, chega o Programa ECCLESIA, à RTP2. Pode também ver o
‘70X7’, deste domingo, dedicado ao padroeiro de Lisboa:
‘São Vicente: história da cidade de Lisboa em torno das relíquias’.
Votos de uma boa
semana, temos encontro, sempre que quiser, sem hora marcada, em www.agencia.ecclesia.pt.
Armelle é enfermeira. Ela é casada e tem dois filhos , e eles foram sua grande preocupação quando em junho de 2018 ela se viu na sala de cirurgia, mas não como auxiliar de uma operação, mas para se submeter a uma cirurgia.
Foi uma “ emergência vital ”: “Tive medo porque meus filhos eram muito pequenos. O próprio cirurgião não sabia se eu sairia vivo . crianças e ele não me respondeu. Isso não me incomodou. Foi muito calmante..."
Ele diz isso com sarcasmo e é respondido pelas risadas de centenas de pessoas que ouvem seu testemunho. Foi neste verão, nas reuniões da Comunidade Emmanuel de Paray-le-Monial , o local onde em 1673 o Sagrado Coração de Jesus foi revelado a Santa Margarida Maria Alacoque . É coletado pelo portal L'1visible .
O testemunho de Armelle, no verão passado em Paray-le-Monial.
Pouco antes de desmaiar devido à anestesia, Armelle teve um último pensamento. Ela cresceu em uma família ateia . Eles a batizaram, mas nada mais. Ele não recebeu educação religiosa. Porém, diante daquela provação e do silêncio do médico, ela sentiu que deveria fazer algo novo por si mesma: rezar .
“Eu disse a mim mesmo: 'Em que posso me agarrar se não consigo me agarrar a um ser humano?' Não sei por que, pensei em Deus , embora não o conhecesse realmente. E rezei um Pai Nosso aproximado , porque não o conhecia bem. De repente, depois daquela oração", lembra ela, " eu Me senti calmo e me virei para o cirurgião para dizer a ele: 'Vá em frente, eu confio em você.' Ele não entendeu o que havia acontecido, porque poucos segundos antes eu estava com medo de morrer."
O encontro
A cirurgia foi muito longa, mas correu bem. Necessitou de dois meses de recuperação , durante os quais, confessa, não voltou a pensar em Deus nem a orar .
Depois desse tempo, um dia ela se lembrou do que havia vivido na mesa de operação e nasceu nela uma curiosidade: “Eu disse ao meu marido: ' Tenho que ir ver o que está acontecendo na Igreja '. Visitei uma amiga. “Eu sabia que eles eram católicos , porque tinham imagens por toda parte”.
“Para ajudar os outros”, diz Armelle, “ é importante ter sinais religiosos em casa ou falar no próprio ambiente ”, que destaca assim o valor evangelizador de externalizar a fé através de sinais visíveis, porque informam quem está ao seu redor sobre quem eles podem ir se quiserem saber mais sobre Cristo ou a Igreja.
Ela pediu a esses amigos que a acompanhassem à missa “pela primeira vez” , e eles o fizeram naquele domingo: “Durou uma hora, e durante essa hora me senti como no dia da operação. numa bolha de amor pensei: 'É aqui que tenho que vir.' E fui no domingo seguinte, e depois todos ou quase todos os domingos. Fiz o meu caminho. Li muito a Bíblia , queria fazer isso porque eu não conhecia a vida de Jesus e precisava conhecê-la: "Quanto mais você conhece alguém, mais você pode ter fé nele . Eu queria conhecê-lo para confiar nele."
É um segundo truísmo, mas que nunca custa repetir, e com duplo valor se vier de uma pessoa que chegou recentemente à fé: não se pode amar o que não se conhece . Treinamento e discipulado são necessários para isso. Ler os Evangelhos é a melhor maneira de conhecer Cristo para amá-lo .
“Através da Palavra – que é uma Palavra viva – entendi o que é o Espírito Santo”, continua Armelle, que compreendeu através das Escrituras a união entre o povo da Santíssima Trindade e lamenta o esquecimento do Espírito Santo na devoção popular.
Ela não recebeu nenhum treinamento ou sacramentos desde seu batismo quando era bebê. Demorou, portanto, algum tempo até que ele pudesse integrar-se plenamente na Igreja. Toda a família fez isso em 2019: “ Fiz minha primeira comunhão, recebi a confirmação, casei na Igreja e batizei meus filhos ”.
comunhão espiritual
Mas durante o ano anterior não deixou de procurar o alimento : “Contemplar a Hóstia durante a consagração, quando o sacerdote a levanta, é um alimento espiritual visual. Ajudou-me muito ”. Outra lição do seu testemunho, que chama a atenção para outra grande esquecida: a comunhão espiritual , que alimenta a alma em qualquer circunstância, mas mais ainda quando a comunhão sacramental não é possível.
Para agradecer todas as bênçãos recebidas (“Considero-me sortudo por ter recebido o Espírito Santo”), Armelle envolveu-se na vida paroquial: “ Não queria guardar para mim o amor que recebi, queria partilhá-lo . Então me envolvi na catequese, no despertar para a fé, nos grupos de culto... na limpeza, também tão importante!"
A tatuagem
Armelle insiste muito nisso: partilhar o dom recebido é torná-lo acessível aos outros, fazendo-os saber que ele existe .
“É preciso mostrar que você acredita por meio de sinais sensíveis ”, conclui, “porque graças a esses pequenos sinais você pode encontrar boas pessoas”. E ele se volta para Roselyn , que estava ao seu lado durante o depoimento. Ao nos referirmos à abundância de ícones em sua casa, deduzimos que ela era a amiga a quem ele recorreu quando quis iniciar sua jornada de fé: "Eu nunca teria ido à igreja sozinho, nem me teria ocorrido ver sacerdote, foi graças a esses sinais. E vou te dizer: fiz um sinal em mim, tatuei em mim o Espírito Santo ”.
O Espírito Santo, em forma de pomba, no braço de Armelle.
“E assim, se pessoas de fora da Igreja virem, eu posso ajudá-las ”, conclui, especificando uma ideia que esteve muito presente no seu discurso. Hoje não é fácil para muitas pessoas encontrar pessoas de fé a quem recorrer... porque não as vêem! Vivem em ambientes onde não existem ou, se existem, não se manifestam . A tatuagem de Armelle é um lembrete de que o cristão também deve ser um farol que orienta e ajuda na navegação dos outros.