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domingo, 15 de julho de 2018

Astrologia, ciência e fé

A astrologia pode ser maléfica para quem tem o costume de ler e acreditar nas previsões astrológicas.

Esta prática oculta pretende prever o comportamento e o destino das pessoas a partir da posição ocupada pelos astros no momento do seu nascimento. Se a astrologia fosse verdadeira, não haveria desigualdade de “sorte” de crianças nascidas no mesmo lugar e no mesmo instante.

Antigamente, os babilónios, assírios e caldeus (2.500 anos a.C.) e outros povos acreditavam que os astros eram deuses ou demónios, por isso influenciavam na vida das pessoas e os homens julgavam-se totalmente dependentes das forças da natureza.

Na época em que a astrologia começou a ser cultivada, os homens sabiam muito pouco a respeito do sistema solar e dos astros em geral. Imaginavam a existência do Zodíaco, que seria uma faixa ou anel que cercaria a Terra, onde se moviam o Sol, a Lua e os planetas maiores e menores; e a circunferência desse anel imaginário de 360º estaria dividida em doze segmentos de 30 graus cada um. Em cada um desses segmentos, existiria um compartimento chamado “casa do horóscopo”, cada um tendo um símbolo (sinais do zodíaco), denominados: Carneiro, Touro, Gémeos, Caranguejo, Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.

Evidentemente, esta prática pagã trata-se de uma idolatria, condenada pela Igreja e sem qualquer fundamentação científica; sendo, por isso, pura superstição.

A astrologia também é maléfica, porque incute nas pessoas uma mentalidade fatalista e alienante, que é nociva ao homem e destruidora da sua personalidade; supõe uma mentalidade mitológica e uma realidade cósmica há muito superada pela ciência.

A astrologia é uma fantasia e uma falsidade, pelo que é bom que pensemos e nos informemos para não pactuarmos com o mal, sem saber o que estamos a fazer.

Suzana Maria de Jesus



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