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sábado, 7 de maio de 2016

Uma família, uma casa, lugar onde pais e filhos se ajudam mutuamente

Com o ritmo de vida que teima em não abrandar, o que encontramos são famílias, onde o pai e a mãe trabalham os dois fora de casa. Presentemente, fruto de uma sociedade mais egoísta e titular de uma falsa liberdade, cada vez mais - sozinhos, ou em famílias reconstituídas.

Tentam conciliar tempos, modos de ser e de estar em família. Partilham papéis, tarefas e responsabilidades e procuram estabelecer rotinas diárias saudáveis. Criar filhos é uma responsabilidade dividida, entre o pai e a mãe, por isso mesmo, a sintonia é mais que necessária.

Ser pai ou mãe é uma grande dádiva mas ao mesmo tempo, um enorme desafio. É saber dizer sim e não, no momento oportuno. Amar, cuidar e proteger terão de estar sempre presentes no dia-a-dia. Mas ainda assim, mostrar aos filhos o valor do comprometimento é o maior tesouro que lhes podemos deixar. Ser comprometido é uma ferramenta muito útil para a sua vida futura.

Não existem só deveres para os pais e só direitos para os filhos. Nem pensar. A casa é um lugar de pertença de todos, por isso mesmo, desde cedo devemos incorporar os filhos nas tarefas da vida familiar, claro que sempre de acordo com o nível etário e a ordem de cada filho. Ajuda-os a sentirem-se parte integrante de um bem comum. Tornam-se agentes participativos, colaborativos e solidários.

Castillo Cebbalos faz uma comparação verdadeiramente interessante sobre este tema. A família é como um carro de pedais- imaginem um Kart. Aos pais cabem os lugares da frente com o volante e aos filhos os bancos detrás. Mas claro todos têm de pedalar. Não faz sentido pedalarem isolados, cada um por si só. Seria sempre um trabalho extenuante e cansativo e pouco profícuo. Deve ser sim, um trabalho de equipa entre pais e filhos. Uma ajuda mutua.

Com a colaboração de todos, as tarefas deixam de ser vistas como uma obrigação e passam a trazer benefícios para toda a família. Ganha-se mais tempo, aliviam-se sobrecargas e tensões e todos aprendem a ser responsáveis e ordenados, fomentando uma melhor convivência em família.

E numa família felizes… filhos felizes, não é isso que nós queremos?







Conceição Gigante Godinho da Silva
Blogger: educarcomtalento.wordpress.com


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