(D. Manuel Falcão) Foto: LFS/Agência ECCLESIA |
Diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais destaca legado do bispo que dá nome ao novo galardão
Lisboa, 05 mai 2016 (Ecclesia) – O Secretariado Nacional das
Comunicações Sociais (SNSC), da Igreja Católica, vai lançar hoje o
prémio de jornalismo ‘D. Manuel Falcão”, por ocasião da celebração do
50º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o diretor do SNCS sublinha a intenção
de, com este galardão, “homenagear D. Manuel Falcão, que foi um
precursor daquela que é atualmente a realidade católica no mundo da
comunicação”.
O padre Américo Aguiar recorda que foi graças ao “empenho” do bispo, já
falecido, que surgiram nas últimas décadas projetos como “o SNCS, a
própria Agência ECCLESIA e tantos outros serviços que hoje a Igreja em
Portugal tem”.
Um homem que se destacou pela “precisão” na linguagem, pela “avaliação
das realidades, dos sinais dos tempos” e pelo “respeito pelas diferentes
perspetivas” e que, segundo o sacerdote, pode ser “muito inspirador”
para a classe jornalística atual.
E depois, o prémio ‘D. Manuel Falcão’ pretende distinguir todos os
profissionais de comunicação “que se esforçam verdadeiramente” em levar
ao público em geral “a verdade” dos “acontecimentos da vida e da
sociedade”, em “cada tempo e contexto”.
“Porque quer os jornalistas quer a Igreja querem a mesma coisa, que a
verdade seja apresentada aos destinatários, aos leitores, aos
telespetadores, aos ouvintes e cibernautas”, frisa o diretor do SNCS.
O prémio de jornalismo ‘D. Manuel Falcão’, que vai ser lançado esta tarde durante um encontro
com jornalistas no âmbito do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2016
(08 de maio), terá caráter anual e vai ser aberto à comunicação social
em geral.
D. Manuel Falcão (1922–2012), antigo bispo auxiliar de Lisboa e bispo
de Beja, destacou-se entre outros projetos pela criação do Secretariado
de Informação Religiosa e para a publicação de dois boletins, o ‘Boletim
de Informação Pastoral’ (1959-1970), e o ‘Boletim Diocesano de
Pastoral’ do Patriarcado (1968-1975).
Na Diocese de Beja, o bispo manteve durante mais de duas décadas uma
coluna de opinião no jornal ‘Notícias de Beja’, que utilizou para
analisar e refletir sobre os acontecimentos numa perspetiva cristã.
JCP
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