Por ocasião da Jornada Mundial da Amizade copto-católica, Francisco
espera avançar no caminho da reconciliação e volta sua atenção àqueles
que sofrem no Oriente Médio
WIKIMEDIA COMMONS - Österreichisches Außenministerium/Dragan Tatic |
“Que Deus nosso Pai possa dar-lhe paz e consolo a todos aqueles que
sofrem” no Oriente Médio, particularmente no Iraque e na Síria, “e
inspirar a comunidade internacional para responder com sabedoria e
justiça a tal violência sem precedentes”. Escreve o Papa em uma carta a
Sua Santidade Tawadros II, Patriarca da Igreja Copta, enviada por
ocasião da Jornada da Amizade Copto-Católica que se celebra hoje.
Na carta, o Papa recorda os passos tomados em conjunto “no caminho da
reconciliação e amizade.” “Depois de séculos de silêncio,
mal-entendidos e mesmo hostilidade, católicos e coptas estão cada vez
mais em diálogo encontrando-se e cooperando juntos na proclamação do
Evangelho e ao servir a humanidade”, afirma o Pontífice.
Católicos e coptas – continua – estão unidos, na verdade, por
“valores importantes como a dignidade de cada vida humana, a santidade
do matrimónio e da vida familiar, e o respeito para a criação confiado a
nós por Deus”. Diante de “muitos desafios contemporâneos”, ambos foram
“chamados a oferecer uma resposta comum fundamentada no Evangelho” que
possa também demonstrar “mais claramente que o que nos une é maior do
que o que nos separa”.
O Papa também espera que, em virtude do comum Baptismo, chegue rápido o
dia em que esta comunhão ecuménica será possível “fazê-la visível na
mesa eucarística comum”. O Espírito Santo – escreve o Pontífice – guie
as duas Igreja “na verdade e na caridade, rumo à plena comunhão”. Em tal
perspectiva, Francisco destacou a importância do diálogo teológico, na
esperança de que isso continue “a progredir e a levar frutos
abundantes”.
Finalmente, o Papa volta o olhar para o Oriente Médio, para o qual
Tawadros mostrou a sua própria preocupação, “especialmente no Iraque e
na Síria, onde os nossos irmãos e irmãs e outras comunidades religiosas
enfrentam ameaças diárias.” “Que Deus – é a sua oração – conceda paz e
consolo para todos aqueles que sofrem, e inspire a comunidade
internacional a responder com sabedoria e justiça a tal violência sem
precedentes”.
in
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