Jean-Claude Juncker, Martin Schulz, Donald Tusk e Angela Merkel
entre as personalidades europeias presentes na cerimónia marcada para o
Vaticano
Cidade do Vaticano, 06 mai 2016 (Ecclesia) – O Papa recebe hoje no
Vaticano o Prémio Carlos Magno, numa cerimónia que vai contar com a
presença dos presidentes da Comissão, do Parlamento e do Conselho
Europeus, respetivamente, Jean-Claude Juncker, Martin Schulz e Donald
Tusk.
A distinção vai ser entregue a Francisco pelo presidente municipal de Aachen (Alemanha), Marcel Philipp, e por Jurgen Linden, da Fundação Carlos Magno, na Sala Regia do Palácio Apostólico, no Vaticano, pelas 12h00 (menos uma em Lisboa).
Antes, o Papa vai conceder audiências privadas a Jean-Claude Juncker, Martin Schulz, Donald Tusk, bem como à chanceler alemã Angela Merkel, presente no Vaticano para a entrega do prémio, conferido anualmente a personalidades que se destacaram pelo trabalho realizado em favor da integração e da união na Europa.
Schulz disse à Rádio Vaticano que o Papa Francisco, filho de imigrantes italianos na Argentina, conheceu um "mundo diferente" dos europeus.
"[O Papa] abre-nos os olhos e faz-nos refletir sobre o quanto devemos estar gratos e reconhecidos por este mundo maravilhoso que é a Europa, na qual nos é consentido viver", observou.
O anúncio de que o vencedor de 2016 seria o Papa Francisco foi feito a 23 de dezembro passado, em Aquisgrano, Alemanha, pelo Comité Executivo do prémio.
Citando o discurso do pontífice no Parlamento Europeu, a 25 de novembro de 2014, o júri enalteceu a mensagem de “paz e compreensão” lançada pelo Papa argentino, bem como “a compaixão, a tolerância, a solidariedade e a integridade que caracterizaram todo o seu pontificado”.
O júri elogiou a figura de Francisco como uma “voz da consciência” e uma "autoridade moral extraordinária" para a Europa.
A Santa Sé explicou então que o Papa aceitou a distinção a título "totalmente excecional”, como gesto simbólico para que “a Europa trabalhe pela paz”.
O Prémio Carlos Magno foi estabelecido em 1949, após a II Guerra Mundial; a distinção, considerada como uma das mais importantes na Europa, tinha sido outorgada ao Papa São João Paulo II, em 2004.
Entre os galardoados estão também o ex-presidente francês, François Mitterand e o ex-chanceler alemão, Helmut Koll, 'ex aequo' em 1988, ou o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, distinguido no ano 2000.
OC/CB
A distinção vai ser entregue a Francisco pelo presidente municipal de Aachen (Alemanha), Marcel Philipp, e por Jurgen Linden, da Fundação Carlos Magno, na Sala Regia do Palácio Apostólico, no Vaticano, pelas 12h00 (menos uma em Lisboa).
Antes, o Papa vai conceder audiências privadas a Jean-Claude Juncker, Martin Schulz, Donald Tusk, bem como à chanceler alemã Angela Merkel, presente no Vaticano para a entrega do prémio, conferido anualmente a personalidades que se destacaram pelo trabalho realizado em favor da integração e da união na Europa.
Schulz disse à Rádio Vaticano que o Papa Francisco, filho de imigrantes italianos na Argentina, conheceu um "mundo diferente" dos europeus.
"[O Papa] abre-nos os olhos e faz-nos refletir sobre o quanto devemos estar gratos e reconhecidos por este mundo maravilhoso que é a Europa, na qual nos é consentido viver", observou.
O anúncio de que o vencedor de 2016 seria o Papa Francisco foi feito a 23 de dezembro passado, em Aquisgrano, Alemanha, pelo Comité Executivo do prémio.
Citando o discurso do pontífice no Parlamento Europeu, a 25 de novembro de 2014, o júri enalteceu a mensagem de “paz e compreensão” lançada pelo Papa argentino, bem como “a compaixão, a tolerância, a solidariedade e a integridade que caracterizaram todo o seu pontificado”.
O júri elogiou a figura de Francisco como uma “voz da consciência” e uma "autoridade moral extraordinária" para a Europa.
A Santa Sé explicou então que o Papa aceitou a distinção a título "totalmente excecional”, como gesto simbólico para que “a Europa trabalhe pela paz”.
O Prémio Carlos Magno foi estabelecido em 1949, após a II Guerra Mundial; a distinção, considerada como uma das mais importantes na Europa, tinha sido outorgada ao Papa São João Paulo II, em 2004.
Entre os galardoados estão também o ex-presidente francês, François Mitterand e o ex-chanceler alemão, Helmut Koll, 'ex aequo' em 1988, ou o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, distinguido no ano 2000.
OC/CB
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