Foto: PR/Agência ECCLESIA |
Évora, 07 mai 2016 (Ecclesia) – O cineasta e fotógrafo norte-americano
Joseph Campo esteve hoje em Évora para falar da sua experiência junto
dos mais pobres em Nova Iorque (EUA), durante o 3.º Encontro Nacional de
Leigos, promovido pela Igreja Católica.
“A pobreza em Nova Iorque não significa necessariamente ter fome. As pessoas têm fome de contacto humano”, declarou, numa conferência intitulada ‘Encontrar sentido para a vida e libertar da pobreza: uma experiência na cidade de Nova Iorque’.
Perante cerca de 700 pessoas, Joseph Campo assinalou que apesar de haver cerca de 8 milhões de pessoas na cidade norte-americana, é possível sentir-se “muito sozinho e isolado do resto do mundo”.
O CEO da ‘Grassroots Films’, que já foi nomeado para Óscares e ganhou vários prémios em festivais internacionais de cinema, é membro da Ordem Terceira Franciscana (para leigos católicos) e trabalha há décadas com pobres na área de Brooklyn.
Para o cineasta, a cidade de Nova Iorque “perdeu algo vital”, que é a “compreensão da vida e do lugar do homem nela”, dado que o mundo contemporâneo é um mundo “sem pai”.
Joseph Campo falava na sessão inaugural do encontro Organizado Pela Conferência Nacional das Associações de Apostolado dos Leigos de Portugal, subordinado ao tema ‘Nada nos é indiferente entre a Terra e o Céu’.
Num testemunho pessoal, o norte-americano falou da sua experiência de “conversão” em Medjugorje (Bósnia-Herzegovina), no ano de 1988, o que o levou a mudar a sua vida e ir viver para junto de jovens sem-abrigo, viciados em droga e álcool, na Casa de São Francisco, em Brooklyn.
“O meu trabalho levou-me a acreditar que todos estão à procura de sentido, estão à procura de Deus, mesmo que não o saibam; todos querem sentir-se amados”, declarou.
Joseph Campo explicou que na Casa de São Francisco se procura ajudar as pessoas a voltar a encontrar um rumo para as suas vidas, um trabalho que também é gratificante para si.
“Aprendi muito sobre Deus com os pobres. É fácil amá-los, porque passaram por muita dor, ensinam-nos a sofrer”, assinalou.
O 3.º Encontro Nacional de Leigos decorre ao longo do dia de hoje em Évora, reunindo centenas de participantes das diferentes movimentos e associações da Igreja Católica.
O programa do encontro prevê 32 comunicações, com intervenções que abrangem a ecologia humana, familiar, ambiental, económico-social e cultural.
OC
“A pobreza em Nova Iorque não significa necessariamente ter fome. As pessoas têm fome de contacto humano”, declarou, numa conferência intitulada ‘Encontrar sentido para a vida e libertar da pobreza: uma experiência na cidade de Nova Iorque’.
Perante cerca de 700 pessoas, Joseph Campo assinalou que apesar de haver cerca de 8 milhões de pessoas na cidade norte-americana, é possível sentir-se “muito sozinho e isolado do resto do mundo”.
O CEO da ‘Grassroots Films’, que já foi nomeado para Óscares e ganhou vários prémios em festivais internacionais de cinema, é membro da Ordem Terceira Franciscana (para leigos católicos) e trabalha há décadas com pobres na área de Brooklyn.
Para o cineasta, a cidade de Nova Iorque “perdeu algo vital”, que é a “compreensão da vida e do lugar do homem nela”, dado que o mundo contemporâneo é um mundo “sem pai”.
Joseph Campo falava na sessão inaugural do encontro Organizado Pela Conferência Nacional das Associações de Apostolado dos Leigos de Portugal, subordinado ao tema ‘Nada nos é indiferente entre a Terra e o Céu’.
Num testemunho pessoal, o norte-americano falou da sua experiência de “conversão” em Medjugorje (Bósnia-Herzegovina), no ano de 1988, o que o levou a mudar a sua vida e ir viver para junto de jovens sem-abrigo, viciados em droga e álcool, na Casa de São Francisco, em Brooklyn.
“O meu trabalho levou-me a acreditar que todos estão à procura de sentido, estão à procura de Deus, mesmo que não o saibam; todos querem sentir-se amados”, declarou.
Joseph Campo explicou que na Casa de São Francisco se procura ajudar as pessoas a voltar a encontrar um rumo para as suas vidas, um trabalho que também é gratificante para si.
“Aprendi muito sobre Deus com os pobres. É fácil amá-los, porque passaram por muita dor, ensinam-nos a sofrer”, assinalou.
O 3.º Encontro Nacional de Leigos decorre ao longo do dia de hoje em Évora, reunindo centenas de participantes das diferentes movimentos e associações da Igreja Católica.
O programa do encontro prevê 32 comunicações, com intervenções que abrangem a ecologia humana, familiar, ambiental, económico-social e cultural.
OC
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