Em audiência às religiosas da União das Superioras Maiores (UISG), na
Sala Paulo VI, hoje, o Papa Francisco tratou questões delicadas como o
diaconato às mulheres
Em audiência às religiosas da União das Superioras Maiores (UISG), na
Sala Paulo VI, hoje, o Papa Francisco tratou questões delicadas como
o diaconato às mulheres e mais clareza sobre os motivos pelos quais as
consagradas não podem proferir a homilia durante a Missa.
No longo diálogo improvisado, o Papa convidou todas as consagradas a
evitar os riscos do “feminismo” e da “servidão” na Igreja, ao invés do
“serviço”.
O Papa recordou que o antigo papel das diaconisas ainda hoje não é
muito claro, e se disse disponível a criar uma Comissão para estudar a
questão.
As religiosas também perguntaram ao Papa sobre a possibilidade de
proferir a homilia durante a Missa. O Papa distinguiu entre a pregação
durante uma Liturgia da Palavra – que pode ser feita sem dificuldade por
uma mulher, consagrada ou leiga – da Liturgia eucarística, na qual a homilia é ligada à presidência da celebração, que é própria do
sacerdote.
Além disso, Francisco exorta a vigiar diante de duas tentações:
aquela do feminismo – porque a mulher vive na Igreja com a alta
dignidade que vem do Baptismo – e aquela, por tantas vezes estigmatizada
pelo clericalismo, que se percebe quando os sacerdotes pretendem guiar
sozinhos as próprias paróquias, sem estimular a sinodalidade e a
colaboração, respaldados por leigos que, por comodidade, deixam-se
“clericalizar”.
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