Eugénio Fonseca destacou a necessidade do Estado e sociedade civil «cooperarem» por uma sociedade mais justa
Lisboa, 13 mai 2016 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa,
Eugénio Fonseca, foi reconhecido pelo Governo com a Medalha de Hora da
Segurança Social, pela sua dedicação ao serviço público e o trabalho
desenvolvido no âmbito do sistema de segurança social.
Num discurso enviado hoje à Agência ECCLESIA, o ministro do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social com a Medalha de Honra da Segurança
Social elogiou a “excecional competência e dedicação” de Eugénio
Fonseca, bem como “o seu empenho na luta pela justiça social”.
António Vieira da Silva enalteceu ainda uma figura que “dedicou toda a
sua vida às causas da solidariedade, do desenvolvimento e da inclusão
social”.
Para Eugénio Fonseca, é tempo de “o Estado central e autárquico, as
organizações da sociedade civil, bem como o voluntariado social” se
“unirem a favor da erradicação da pobreza e da exclusão social”, tendo
como base a “cooperação”.
“Isto não implica mais um conjunto de medidas de segurança social com
incidências orçamentais, mas tão só o empenho generalizado na utilização
das potencialidades existentes a favor da prevenção e solução dos casos
e problemas sociais”, sustentou.
Sobre a receção da Medalha de Honra, o presidente da Cáritas Portuguesa
classificou este reconhecimento é um “incentivo para não deixar cair os
braços” diante “de um combate onde se travam lutas muito duras”.
Na cerimónia de entrega do galardão, Eugénio Fonseca assinalou os
“esforços que vêm sendo realizados para a viabilização do sistema de
segurança social”.
Aquele responsável artilhou a distinção “com todos” os que estão
envolvidos na construção de um contexto social mais justo, “em primeiro
lugar” as pessoas “vítimas de pobreza e da exclusão social” e as
“inúmeras famílias” que têm feito “um esforço heroico para garantirem
uma subsistência condigna“.
Depois também “todos os que, independentemente das ideologias e
religiões que professam, dos partidos políticos em que estejam filiados,
no tipo de desempenho que tenham na sociedade, sonham que é possível
construir uma sociedade menos desigual”.
Eugénio José da Cruz Fonseca, que preside à Cáritas Portuguesa desde
1999, destacou-se também ao longo da sua carreira como líder da Cáritas
Diocesana de Setúbal, dirigente da União das Instituições Particulares
de Solidariedade Social e, posteriormente, da Confederação das
Instituições de Solidariedade Social.
Foi ainda membro da Comissão Nacional do Rendimento Mínimo Garantido e da Comissão Nacional do Rendimento Social de Inserção.
Em 2007, foi distinguido pelo Presidente da República com a Ordem de
Mérito de Grande Oficial e em 2012, com o Prémio Direitos Humanos
atribuído pela Assembleia da República.
JCP
in
Sem comentários:
Enviar um comentário