OEDIPUS
REX de Igor Stravinsky (1882-1971)
Libreto Jean
Cocteau / Abade
Jean Daniélou
|
|
|
Stravinski compôs a ópera-oratório Oedipus Rex
para celebrar os 20 anos de atividade artística de Diaghilev. O
texto, escreveu-o Jean Cocteau, confiando-o posteriormente ao seu
amigo e abade Jean Daniélou, que o reverteu para latim. Estreada em
1927 no Teatro Sarah Bernhardt, e não sendo uma das obras mais
conhecidas de Stravinski, contudo uma das mais importantes, Oedipus Rex
alicerça-se numa simplicidade sonora onde os intervenientes da
tragédia de Sófocles se movem quase hipnoticamente, dando a impressão
de estátuas vivas tal como pretendido pelo compositor. A natureza
ritualística do drama é enunciada pelo speaker, assumindo-se
o coro como um dos atores que comenta segundo os cânones da tragédia
grega as contrariedades do jovem Édipo que, ao desvendar o enigma da
temível esfinge às portas de Tebas, viria a transformar-se no mais
humano e pungente dos mitos.
Rui Esteves
|
Œdipe Nikolai
Schukoff
Jocaste Cátia
Moreso
Tirésias/Créon Davone
Tines
O mensageiro/Narrador João
Merino
O pastor Marco
Alves dos Santos
Direção Musical Leo
Hussain
Encenação Ricardo
Pais
Cenografia e Figurinos António
Lagarto
Desenho de Luz Rui
Pedro Simão
Coro
do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro titular Giovanni
Andreoli
Orquestra
Sinfónica Portuguesa
Maestrina titular Joana
Carneiro
Nova
Produção TNSC
|
|
|
Breves
palavras, por Sérgio Azevedo
Sérgio Azevedo conversa com o público, sempre 30
minutos antes do início de cada récita de Oedipus Rex.
|
|
|
Aguardo ansiosamente a primeira nova produção desta
Temporada — a visão de Ricardo Pais sobre a experiência
anti-naturalística de Cocteau e Stravinski sobre Oedipus Rex.
Que acrescenta esta encenação à 'ópera-oratório'? Imagens indeléveis
e um divertimento circunspecto que tanto respeita como desconstrói
Stravinski.
Patrick Dickie
Diretor Artístico de São Carlos
|
Este concerto
deve atingir lotação esgotada em breve; adquira os seus bilhetes.
|
|
A obra de Ludwig van Beethoven conta com relativamente
poucos concertos. Todos eles datam entre 1790 e 1815 e incluem um
para violino, cinco para piano e o Concerto para Violino, Violoncelo
e Piano, comumente designado por Triplo
Concerto em Dó Maior, op.56. Escrito entre 1803 e 1805, e
estreado em Viena três anos mais tarde, este concerto insere-se num
período criativo muito fértil de Beethoven que produziu algumas das
suas obras-primas: a Sinfonia
Nº3, a Sonata
para Piano Nº23,
“Appassionata”,
e Fidelio,
a sua única ópera.
Sergei Rachmaninoff compôs a sua Sinfonia
Nº2 em Mi menor, op.27 entre 1906 e 1907, período em que
se ocupou também com a escrita da fantástica Ilha dos
Mortos. A obra foi estreada em São Petersburgo em 1908
dirigida pelo próprio compositor e dedicada a Sergei Taneyev,
compositor russo e aluno de Tchaikovsky. Em consequência da sua
enorme duração, a sinfonia foi sujeita a variadíssimas revisões entre
1940 e 1950.
Rui Esteves
|
NO DIA ANTERIOR AO CONCERTO NO
CCB:
|
Evocação
Concerto
em Setúbal
Forum
Municipal Luisa Todi
19 de novembro 21h
|
|
|
|
|
|
Ludwig van
Beethoven
Triplo
Concerto em Dó Maior
op. 56
Sergei
Rachmaninoff
Sinfonia
n.º 2 em Mi menor
op. 27
|
|
Pedro
Meireles violino
Kyril
Zlotnikov violoncelo
António
Rosado piano
Emil
Tabakov direção musical
Orquestra
Sinfónica Portuguesa
|
|
|
Concerto
Comemorativo dos 300 anos do Patriarcado de Lisboa
Teatro
Nacional de São Carlos
25 de novembro 21h
Direção Musical Rui Pinheiro
Soprano Sandra
Medeiros
Contralto Cátia
Moreso
Tenor Mário
João Alves
Baixo Rui
Baeta
Orquestra
Sinfónica Portuguesa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Sem comentários:
Enviar um comentário