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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Instituições sociais vão ter serviço para as acompanhar junto do Governo

D. José Traquina disse, em Roma, que os bispos projetam a criação de um serviço para acompanhar as Instituições Sociais junto do Governo e, em Portugal.

“Esse serviço teria autoridade, em nome dos bispos, por exemplo, de estar com a União das Misericórdias e com a CNIS junto do Governo central, junto do Ministério da Segurança Social, para dizer quais são as nossas preocupações”, referiu o responsável católico aos jornalistas, após uma visita de membros da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé).

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana indicou que, na reunião, foi apresentado o projeto de criação de um “serviço estruturado” da CEP para acompanhar as Instituições de Solidariedade Social, representadas pela CNIS, e a União das Misericórdias Portuguesas.

Para D. José Traquina, a existência de um “interlocutor oficial” para o setor poderia oferecer uma “visão mais global”, funcionando como porta-voz das “preocupações” dos bispos.

No âmbito da visita Ad Limina que acontece em Roma, e após visita ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé), o bispo responsável afirmou que a “capacidade de acolhimento” do povo português vai superar dificuldades e tensões geradas pela chegada de um maior número de imigrantes ao país.

“Estou convencido de que isto é superável. Demorará algum tempo, mas os portugueses têm bom senso nesta matéria”, indicou.

D. Américo Aguiar apresentou, em Roma, várias dimensões da experiência portuguesa na preparação e organização da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, como o “trabalho inovador” na deficiência ou a “atenção à cultura”, como “frutos” do encontro internacional para a Igreja e a sociedade.

“Nas dioceses de Portugal e na sociedade portuguesa, estamos a tentar cuidar da semente lançada à terra durante a preparação e organização da JMJ Lisboa 2023, para que ela continue a florescer e a dar frutos. Sabemos que cabe a cada um de nós fazer a sua parte, conscientes de que tudo depende Dele. Esta descoberta é o maior fruto”, disse D. Américo Aguiar, falando no Congresso Internacional de Pastoral Juvenil, em Roma, promovido pela Santa Sé.

Ainda pelo Vaticano, o Papa denunciou o tráfico de seres humanos, considerando-o um problema “sistémico” que se agrava com as guerras e o aumento das desigualdades, afetando particularmente as mulheres.

“O tráfico é reforçado por guerras e conflitos, beneficia dos efeitos das alterações climáticas, das desigualdades socioeconómicas, tira partido da vulnerabilidade das pessoas forçadas a migrar e das condições de desigualdade, em particular, das mulheres e meninas”, referiu, num discurso enviado à Assembleia Geral da rede internacional ‘Talitha Kum’, que reúne em Roma 53 pessoas de 71 países, incluindo Portugal.

O Papa Francisco aprovou ainda a publicação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão do Beato Carlo Acutis (1991-2006), abrindo assim caminho à canonização do adolescente italiano, que faleceu aos 15 anos de idade, vítima de leucemia, tendo sido apresentado desde logo como modelo de santidade e um “génio” da informática”.

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Lígia Silveira

 


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