Ecoam ainda os apelos à paz que ontem se ouviram no Santuário de Fátima, na primeira peregrinação internacional aniversaria do ano. O bispo de Leiria-Fátima considerou “inconcebível” o cenário que se vive na Faixa de Gaza, e apelou ao fim da violência e à ajuda humanitária para a população. “O pior de tudo, o que não se pode permitir, é proibir que chegue a ajuda alimentar necessária para mais de um milhão de pessoas que estão a morrer de fome. Daqui, da Cova da Iria, apelo a planos, à paz. É inconcebível para o coração de Deus, mas é inconcebível para um coração humano que isto esteja a acontecer no mundo”, disse D. José Ornelas, no final da Missa que encerrou a peregrinação internacional aniversária de maio, no Santuário de Fátima. “Paz para a Ucrânia, naquela cruel guerra que já dura há tanto tempo. Paz para a Terra de Jesus, a Palestina, onde mais de 35 mil pessoas já perderam e a maioria, escândalo dos escândalos, são crianças”, acrescentou. Também o presidente das celebrações do 13 de maio, em Fátima, pediu as orações dos peregrinos perante uma III Guerra Mundial “aos pedaços”, de que fala o Papa Francisco. “Rezemos pela paz no mundo: na Ucrânia, Rússia, na Terra Santa, na África, na América, na Ásia, quantos países precisam e reclamam a paz”, disse o cardeal Juan José Omella, arcebispo de Barcelona. “O que nos Nossa Senhora pede hoje é a paz no mundo, rezar pela paz. Quantos países estão em guerra, quantas famílias estão em guerra! Quantos corações estão divididos, em guerra. Peçamos a paz”, declarou. Ainda por Fátima, e até ao dia 15 de outubro, pode visitar a exposição ‘’, que, apresenta o diretor do Museu do Santuário de Fátima, “liga a terra e o céu” e, neste contexto, os visitantes são convidados para “esse encontro” e “caminho”. “É a exposição temporária que o Santuário de Fátima oferece aos seus peregrinos num ano particularmente importante neste lugar, precisamente porque os peregrinos são aqui chamados ao encontro, feito a partir da oração. E a oração mais típica do Santuário de Fátima é, de facto, a oração do Rosário”, apresenta Marco Daniel Duarte. Destaque ainda para o encerramento do jubileu dos 600 anos da Catedral de Aveiro, que congregou os arciprestados (conjuntos de paróquias) numa festa diocesana, marcada pela cor e tradições de cada região. O bispo de Aveiro assinalou, em entrevista à Agência ECCLESIA, que apesar de territorialmente “pequena”, a diocese apresenta realidades “muito diferentes”: “Isso manifestou-se hoje. Por exemplo, os arcos que nos recordam as festas populares do São João vieram de uma zona rural. Os ranchos, que é a preocupação de preservar aquilo que era cultura antiga, vieram do Oliveira do Bairro. As bandas, veio uma da serra, outra do litoral”, explicou D. António Moiteiro. A festa foi feita também com cores juvenis com os jovens a afirmarem-se presentes e a serem “o rosto e a cara” da festa. Mas há mais para descobrir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente dia! |
terça-feira, 14 de maio de 2024
Apelos à paz que nascem em Fátima
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