«O louvor como ato público. O canto da terra ecoa pela rua, ao amanhecer. Uns rezam, outros escutam, interpelados pelo grito da irmã mãe terra e pelo cântico dos irmãos, um manifesto de esperança. Somos chamados ativamente a marcar de forma pública esta urgência. Fazem falta madrugadas”. João Maria Carvalho João Maria Carvalho entoou desde a vigília na noite de 24 de novembro, até ontem, a cada manhã, o cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis, na igreja de Santa Isabel, em Lisboa, assinalando assim o início da COP28, no Dubai. ” A vigília de 24 de novembro, com o lema ‘Salvar o Planeta Defender a Vida’, prolongou-se até ao início da COP. Encontramo-nos todas as manhãs, para começarmos o dia juntos a louvar a criação”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA pela comunidade ‘Cuidar da Casa Comum’, em Santa Isabel. Os membros desta comunidade organizaram, há uma semana, com o apoio da associação R3C – Rede Cuidar da Casa Comum, uma vigília de reflexão e ação para “chamar a atenção dos responsáveis políticos para que tenham a coragem de intervir na próxima Conferência dos Estados Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, pensando “mais no bem comum e no futuro dos seus filhos”, tornando aquele momento numa partilha ecuménica e interreligiosa – humana! Francisco Ferreira, presidente da ‘ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável’, considerou que a COP28, no Dubai, acontece num momento decisivo, recordando que se viveu um “verão na Europa, e à escala mundial, de recordes de temperatura”. “Todos devemos estar descontentes, aquilo que se tem sido feito é muito pouco em relação aquilo que é necessário. Precisávamos de estar numa trajetória, à escala mundial, em que a temperatura não aumentasse mais do que 1,5 graus celsius, em relação à era pré-industrial, e as Nações Unidas fizeram as contas e estamos numa trajetória de 3 graus até ao final do século”, alertou o ambientalista. Deixo ainda a notícia do encontro do Papa Francisco com uma delegação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, a quem agradeceu pelo esforços que permitiram fazer deste encontro “um núcleo de evangelização forte, de alegria e de expressão juvenil”. O Papa prestou homenagem ao trabalho de muitas pessoas e agradeceu particularmente ao presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, um “cardeal especial, um pouco «enfant terrible», mas muito bom”. “Recordo tanta gente simples, tanta. Também me lembro dos pastéis, são muito bons”, afirmou. A audiência contou com a presença de centenas de pessoas, entre voluntários, parceiros empresariais e responsáveis da Igreja e das entidades públicas envolvidas na organização da JMJ 2023, que quiseram ir dizer "obrigado" ao Papa. E convido-o a escutar a conversa com João Damião: um jovem que aceitou na JMJ Lisboa 2023, na Via-Sacra, partilhar a sua história. Nesta conversa há espaço para a beleza dos encontros, para a arte da escuta, para a simplicidade da diversidade que convoca à mudança! Um trajeto a não perder também no podcast «Alarga a tua tenda» Mas há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente dia feriado! |
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