Foto: Lusa |
Francisco assinala Dia Mundial da Paz no início de 2017
Cidade do Vaticano, 01 jan 2017 (Ecclesia) – O Papa condenou hoje no
Vaticano o atentado da última noite em Istambul, que provocou dezenas de
mortos na cidade turca, e pediu que o novo ano seja marcado pelo “não”
ao terrorismo.
“Infelizmente, a violência atacou também nesta noite de felicitações e
de esperança. Entristecido, manifesto a minha proximidade ao povo turco,
rezo pelas numerosas vítimas e pelos feridos, por toda a nação em
luto”, declarou Francisco, desde a janela do apartamento pontifício,
após a recitação do ângelus.
Pelo menos 39 pessoas morreram no ataque a uma discoteca em Istambul,
quando um atirador vestido de Pai Natal abriram fogo sobre quem se
encontrava presente no local.
“Peço ao Senhor que sustente os homens de boa vontade que corajosamente
arregaçam as mangas para enfrentar a praga do terrorismo, esta mancha
de sangue que envolve o mundo numa sombra de medo e de confusão”, disse o
Papa.
No 50.º Dia Mundial da Paz, com o qual a Igreja Católica inaugura 2017,
Francisco pediu que todos procurem fazer o bem, em cada dia, para que o
ano “seja bom”.
“Assim se constrói a paz, dizendo ‘não’, com os atos, ao ódio e à
violência, e ‘sim’ à fraternidade e à reconciliação”, acrescentou.
Francisco sublinhou que esta celebração anual, iniciada pelo Papa Paulo
VI, visa “reforçar o compromisso comum de construir um mundo pacífico e
fraterno”.
A mensagem pontifícia para 2017 propõe a não-violência “como estilo para uma política de paz”.
O Papa quis saudar todos os presentes na Praça de São Pedro, com votos
de “feliz e sereno ano novo”, manifestando ainda o seu reconhecimento
pelas várias iniciativas de oração e compromisso pela paz que decorrem
em todo o mundo.
“Desejo a todos um ano de paz na graça do Senhor e com a proteção materna de Maria, Mãe de Deus”, concluiu.
Também o novo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres,
assinalou hoje o início do seu mandato com um apelo para que a paz seja
uma prioridade.
“Façamos de 2017 um ano de paz”, pediu o antigo primeiro-ministro
português e ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, na
sua primeira mensagem como secretário-geral da ONU.
OC
in
Sem comentários:
Enviar um comentário