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“A mensagem do terrorismo, que atinge pessoas de todas as etnias e
credos, é uma mensagem transversal e universal a ser condenada sem meias
palavras e sem a mínima hesitação”, disse D. Boghos Levon Zekiyan à
Rádio Vaticano.
Para o também arcebispo dos arménios católicos de Istambul e da
Turquia, é preciso a “condenação absoluta” dos atos de terrorismo, “com a
oração e a solidariedade”, com toda a abertura e ajuda concreta.
Em declarações à emissora pontifícia, o responsável explicou que a
“pequena comunidade católica” está mobilizada a favor dos refugiados e
exilados.
O prelado observou que na Turquia estão “quase três milhões de
refugiados da Síria” enquanto em países da União Europeia foram
promovidos “referendos para receber 1500 pessoas”.
D. Boghos Levon Zekiyan destaca
a necessidade de as várias nações cooperarem e se manifestarem “com
grande clareza e, sobretudo, com ações muitos fortes” para “cortar as
raízes” do terrorismo que são o comércio das armas, “a inércia no
enfrentar esse autoproclamado Estado Islâmico”.
“Quem paga o preço mais alto dessas tragédias e desse Estado Islâmico,
também na Síria, não são os cristãos, mas os próprios muçulmanos. Vejo
que as pessoas, também aquelas mais simples, estão vivendo um drama
muito forte porque essa gente diz agir em nome de Alá”, desenvolveu.
CB/OC
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