Foto: Lusa |
Agência Fides, do Vaticano, cita o Papa Francisco para recordar cristãos perseguidos
Cidade do Vaticano, 03 jan 2017 (Ecclesia) - A agência Fides, do
Vaticano, revelou que 28 agentes pastorais da Igreja Católica foram
assassinados em 2016, número superior ao de 2015 (22 pessoas).
O relatório anual começa por recordar, citando o Papa Francisco, todos
os cristãos “assassinados, torturados, presos, degolados porque não
renegam Jesus Cristo”, para sublinhar que “os mártires de hoje são em
maior número do que nos primeiros séculos”.
Pelo oitavo ano consecutivo, o maior número de mortes registadas pela
Fides aconteceu na América, onde houve 12 assassinatos; a África
registou oito mortes, a Ásia sete e uma na Europa.
Entre os casos relatados está o assassinato do padre Jacques Hamel, a
26 de julho, enquanto celebrava Missa na igreja de
Saint-Etienne-du-Rouvray, em França.
A agência do Vaticano para o mundo missionário sublinha o aumento do
número de religiosas assassinadas em 2016, num total de nove, mais do
dobro em relação a 2015.
O elenco refere-se não só aos missionários, mas a todo o pessoal
eclesiástico que faleceu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida,
consciente do risco que corria.
A agência de notícias sublinha que a maior parte das mortes aconteceu após “tentativas de assaltos” violentos.
Segundo os dados da agência do Vaticano para o mundo missionário, entre
2004 e 2015 morreram mais de 300 agentes pastorais da Igreja Católica,
incluindo três bispos.
No último elenco não figura o padre Juan Heraldo Viroche, pároco na
Argentina, que foi encontrado sem vida, em casa, a 5 de outubro de 2016.
O sacerdote era conhecido pela sua luta contra o tráfico de droga e tinha recebido várias ameaças de morte.
OC
in
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