Aí está mais uma semana, depois de um domingo cheio de histórias!
Foi neste domingo que li uma expressão é muito feliz... Ela reflete
muitas atitudes, minhas, tuas, nossas… E sobre variadíssimos
acontecimentos.
“Indignação de sofá”. É esta a experiência. Foi dita no Encontro de
Animadores Sociopastorais das Migrações, que decorreu em Leiria, e procurou
respostas à perguntas “Refugiados: Euros ou pessoas?” E qual a resposta…?
Está no comunicado
final!
Quando li esta expressão, pensei também nos jornalistas. Tudo por causa
do 4º Congresso
de Jornalistas Portugueses, que terminou este domingo, em Lisboa
(votação da "Resolução Final" na foto, de Zita Moura /
Universidade de Coimbra). Os participantes neste encontro entre jornalistas
deixaram essa “indignação de sofá” bem distante para debater os problemas
da classe e procurar formas para “afirmar o jornalismo” no contexto atual,
apesar de todos os problemas, como refere a resolução
final deste Congresso. Se, por um lado, os jornalistas são os grandes
mediadores da “indignação do sofá”, porque alimentam a revolta de quem não
sai do “bem-bom”, é sobretudo pelo trabalho de risco dos jornalistas que é
possível agir, sair do sofá e procurar mudanças. E todo o jornalismo é uma
rejeição da “indignação do sofá!
Nesta atitude, o Papa Francisco também é exemplo. Pelo que disse este
domingo sobre os refugiados, nomeadamente os menores, e pelo gesto que quis
ter: batizar 13 crianças nascidas depois dos terramotos que atingiram a
região central da Itália.
Esta semana, várias dioceses promovem tempos de formação dos sacerdotes:
as três
do Sul - Algarve, Beja e Évora -, Leiria-Fátima,
Lamego e
Viana
do Castelo (pelo menos…).
Há outras dioceses em jornadas de formação permanente do clero? Diga-nos!
Envie para agencia@ecclesia.pt o
que vai acontecer e as histórias que dão reportagens interessantes!
Desejo-lhe uma boa semana e lembro o desafio do
Encontro de Agentes Sociopastorais das Migrações:
“É urgente que os portugueses deixem de lado uma ‘indignação
de sofá’, estimulada pelos picos de informação e a exploração de casos
dramáticos, para agirem numa indignação plena que leve ao verdadeiro
compromisso”.
Paulo Rocha |
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