Com
a obrigação imposta pela Suprema Corte para celebrar uniões
homossexuais, o governador do Texas, Paxton, invoca o direito à objeção
de consciência por motivos religiosos
Roma,
30 de Junho de 2015
(ZENIT.org)
Alguns dizem que não. Enquanto as tvs ocidentais mostram as ruas
das cidades americanas, de São Francisco a Nova York, cheias de
bandeiras arco-íris para comemorar a decisão do Supremo Tribunal dos
Estados Unidos, que, no dia 26 de Junho legalizou os matrimónios
homossexuais em todos dos Estados Unidos, o Texas se opõe à imposição
dos juízes.
O governador republicano Ken Paxton chamou de “fora-da-lei” o
veredicto da Corte, proclamando que os funcionários do Estado poderão
rejeitar as licenças nupciais em nome da “objeção de consciência por
motivos religiosos”. O risco, porém, é muito alto: os funcionários que
escolherem este caminho poderão incorrer em multas ou sanções de outro
tipo. Por isso, o procurador garantiu que “muitos advogados” estão
dispostos a defender de graça os funcionários que objetarem em virtude
da própria fé.
Notando que a decisão da Corte é “sem fundamentos jurídicos", Paxton
acrescentou: "Acreditamos que, apesar de ter inventado um novo princípio
constitucional, a Suprema Corte não tenha ainda diminuído, abolido ou
questionado os direitos garantidos pela Primeira Emenda que permitem o
livre exercício da própria religião”. Daí a promessa do governador: "Do
meu escritório farei todo o possível para dar voz pública para aqueles
que se alinharem na defesa dos seus próprios direitos".
(30 de Junho de 2015) © Innovative Media Inc.
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