Páginas

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Os Estados Unidos dão abertura para o casamento gay, mas o Texas rebela-se

Com a obrigação imposta pela Suprema Corte para celebrar uniões homossexuais, o governador do Texas, Paxton, invoca o direito à objeção de consciência por motivos religiosos

Roma, 30 de Junho de 2015 (ZENIT.org)

Alguns dizem que não. Enquanto as tvs ocidentais mostram as ruas das cidades americanas, de São Francisco a Nova York, cheias de bandeiras arco-íris para comemorar a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que, no dia 26 de Junho legalizou os matrimónios homossexuais em todos dos Estados Unidos, o Texas se opõe à imposição dos juízes.

O governador republicano Ken Paxton chamou de “fora-da-lei” o veredicto da Corte, proclamando que os funcionários do Estado poderão rejeitar as licenças nupciais em nome da “objeção de consciência por motivos religiosos”. O risco, porém, é muito alto: os funcionários que escolherem este caminho poderão incorrer em multas ou sanções de outro tipo. Por isso, o procurador garantiu que “muitos advogados” estão dispostos a defender de graça os funcionários que objetarem em virtude da própria fé.

Notando que a decisão da Corte é “sem fundamentos jurídicos", Paxton acrescentou: "Acreditamos que, apesar de ter inventado um novo princípio constitucional, a Suprema Corte não tenha ainda diminuído, abolido ou questionado os direitos garantidos pela Primeira Emenda que permitem o livre exercício da própria religião”. Daí a promessa do governador: "Do meu escritório farei todo o possível para dar voz pública para aqueles que se alinharem na defesa dos seus próprios direitos".



Sem comentários:

Enviar um comentário