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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Diplomacia silenciosa

Nelson Moda, responsável pela Comunidade de Sant’Egídio na cidade da Beira, em Moçambique, disse que o carisma de “diplomacia silenciosa” pode ajudar nas negociações na Ucrânia, sendo, atualmente uma das entidades humanitárias naquele país europeu.

“A experiência em Moçambique para negociar a paz tem resultados visíveis, dóceis e apreciáveis no mundo inteiro. Desde então a comunidade aprendeu o alfabeto negocial da paz. Hoje está na linha da frente na Ucrânia, não apenas para negociar, mas para socorrer a população e as vítimas da guerra. Para além do seu carisma espiritual de oração quotidiana para que a paz prevaleça, há ações concretas, uma diplomacia silenciosa desenvolvida para persuadir à paz. Os passos são evidentes e a não publicitação das ações torna-as mais frutíferas”, explica à Agência ECCLESIA.

A Santa Sé nas Nações Unidas, em Nova Iorque, incentivou as “autoridades legítimas” da Palestina e de Israel a renovarem “o seu compromisso com uma paz baseada na justiça e no respeito”, a um mês do início do conflito.

“É importante que as autoridades legítimas do Estado da Palestina e as autoridades do Estado de Israel, com o apoio de toda a comunidade internacional, demonstrem a audácia de renovar seu compromisso com uma paz baseada na justiça e no respeito mútuo”, disse o arcebispo Gabriele Caccia, esta segunda-feira.

Por cá, a antiga reitora da Universidade Católica Portuguesa (UCP) Maria da Glória Garcia foi homenageada, com a apresentação de uma obra que evoca 40 anos de ensino e investigação “dedicados à justiça com rosto humano”.

“A obra com que me homenageiam evoca 40 anos de investigação científica e ensino universitário, dedicados à justiça com rosto humano, procurando compreendê-la e realizá-la, arriscando caminhos de futuro também no exercício de funções institucionais”, afirmou a professora.

O Seminário Maior de Coimbra, desde 2012, deixou de ter seminaristas a residir naquele local, mas a casa “não parou a vida e renovou-se” a partir de uma comunidade que se reúne “todos os domingos e com várias atividades ao longo da semana”.

Fomos falar com o responsável pelo espaço, o padre Nuno Santos, sobre as mudanças nesta casa, cada vez mais, um ponto de passagem obrigatório em qualquer deslocação a Coimbra.

Deixo-lhe ainda o convite para ao final do dia, se estiver por Lisboa, passar pela Capela do Rato: a jornalista Maria João Avillez vai estar à conversa em cada semana de novembro, com diferentes personalidades, a partir das 19h, a partir da pergunta «E Deus em nós?»

Mas há mais para ler, ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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