Oliver Plunkett testemunhou a firmeza da fé, reconstruindo a Igreja e anunciando Cristo até o martírio
Horizonte,
01 de Julho de 2015
(ZENIT.org)
Fabiano Farias de Medeiros
Oliver Plunkett nasceu no dia 01 de novembro de 1625 em Loughcrew
na Irlanda. Desde cedo aspirava à vida sacerdotal, mas devido as fortes
perseguições e conflitos religiosos não podia dar seguimento aos seus
planos. Até os dezasseis anos foi educado pelo primo Patrick Plunkett,
abade do Mosteiro de Santa Maria. Para então continuar os estudos, foi
enviado em 1647, para Roma aos cuidados do prior do Oratório Romano.
Ficou interno no Colégio Irlandês em Roma e ordenou-se sacerdote no
ano de 1654. Logo após sua ordenação foi designado para ser
representante irlandês em Roma. Enquanto isso, os conflitos aumentavam
na Irlanda e o catolicismo havia sido suprimido. Não havia manifestações
públicas e o clero havia sido exterminado. Isso impediu Oliver de
retornar, ficando em Roma. Em 1657 tornou-se professor de Teologia e
durante o reinado de Charles II solicitou e conseguiu com sucesso a
revisão da situação católica na Irlanda. Foi nomeado bispo no ano de
1670, mesmo ano em que retornou à Irlanda.
Com vigor, Oliver foi reconstruindo o catolicismo na região.
Construiu escolas para os jovens e formação de novos padres, reintegrou a
moral cristã antes denegrida. Criou faculdades e uma escola jesuíta que
segundo a história foi responsável pela formação de 48.000 católicos em
quatro anos. Um sério conflito ocorreu em 1678 quando Titus Oates,
jesuíta, traiu a Igreja e acusou diversos padres e leigos, inclusive
Oliver, de tentarem a deposição do rei Carlos II. Oliver foi preso em
Dublin no ano de 1679 e enforcado e esquartejado em Tyburn em 1º de
Julho 1681 aos 55 anos.
Oliver Plunkett foi beatificado em 1920 e canonizado pelo Papa Paulo VI em 1975.
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