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sábado, 1 de junho de 2013

O terço mudou a nossa vida. Nossa filha se chama Maria

Jovem casal experimenta a oração e a missão: apesar das dificuldades, decidem confiar na Divina Providência, casar-se e abrir-se à vida


Roma, 31 de Maio de 2013


Na Vigília de Pentecostes de 18 de Maio de 2013, antes do encontro do papa Francisco com os movimentos, novas comunidades, associações e grupos de leigos em peregrinação ao túmulo do Apóstolo Pedro, foram apresentados vários testemunhos.

Relatamos a seguir o depoimento de Francesco Del Prete e Miriam Lanzani, do Caminho Neocatecumenal. Francesco e Miriam estão casados ​​há um ano e meio. Muito comprometidos com a nova evangelização, eles começaram rezando o terço diário e acabaram partindo em missão para a Holanda. Um caminho de conversão, em que se confiaram completamente à Divina Misericórdia.

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Meu nome é Francesco, tenho 31 anos. Sou casado com a Miriam. Temos uma menina. Eu sou o segundo de seis filhos e um dos meus irmãos tem Síndrome de Down. A minha esposa é a segunda de dez. Em 2006, o nosso iniciador convidou os jovens da comunidade de Roma para um encontro. Depois de anunciar o Kerygma e ler a passagem de São Paulo, ele descreveu a situação no norte da Europa: a difusão do ateísmo, a rejeição das raízes cristãs, a degradação social.

Bento XVI convidou algumas famílias da nossa realidade a partir em missão com um padre e um seminarista, para construir uma pequena comunidade numa igreja onde pudéssemos celebrar, rezar e evangelizar.

Quando perguntaram se alguém gostaria de rezar o terço todos os dias durante um ano, de joelhos diante do Santíssimo Sacramento, mais de 500 jovens se ofereceram. Eu nunca teria imaginado as muitíssimas graças que Nosso Senhor e a Virgem Maria tinham preparado para esta nossa disponibilidade. A minha vida mudou: todos os dias, eu ia procurar uma igreja, interrompendo a preparação da minha tese; mais de uma vez, inclusive, estando na rua.

Mas isso me deu uma profunda intimidade com a Eucaristia. Eu encontrei nela uma doce companhia. Depois de dois anos, eles nos enviaram para conhecer as pessoas por quem nós rezávamos. Fomos divididos em grupos para o sorteio. Coube a nós a Misso ad Gentes de Amesterdão e de Almère, na Holanda. Aquelas famílias oravam pelas ruas fazia anos.

Criou-se ali uma profunda comunhão. O sacerdote em missão nos apoiava na evangelização. Armados com violões, címbalos e tambores, nós fazíamos procissão, na cidade, atrás da cruz e da imagem de Maria. Numa praça, começamos a anunciar o Evangelho para um país descristianizado, onde não se pode perturbar a ordem pública. E as pessoas se sentiam atraídas por tanta alegria.

Para mim e para a Miriam, o terço mudou a nossa vida. Abriu o nosso coração, nos fez sair de nós mesmos e amar o outro, e nos presenteou com um namoro cristão. Tivemos a graça de nos confiar à providência, casando no meio de um período de grandes incertezas, mas abertos à vida. Tivemos uma filha que chamamos de Maria.



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