Talvez fiquem uns 10.000 católicos
Actualizado 11 de Junho de 2013
Fides / Aciprensa
Um relatório da agência vaticana Fides dá conta dos esforços que muitos católicos atravessam para viver a sua fé na Coreia do Norte, debaixo do regime de Kim Jong-Un, como fingir que contam grãos para rezar o Rosário em comunidade.
Segundo a escassa informação que oferecem as autoridades norte coreanas, no país todavia existem uns três mil católicos, contra os 50 mil que se registaram em 1945.
Talvez fiquem 10.000 católicos
“Temos a suspeita que depois do longo período de perseguição, todavia fiquem umas dez mil pessoas no país que professam a religião católica e a praticam em segredo”, assinala o Padre Lee Eun-Hyung, Secretário-geral da Comissão para a Reconciliação da Conferência Episcopal da Coreia do Sul num relatório enviado à Fides.
“Alguns refugiados que conseguiram escapar do Norte, falam das mulheres anciãs que sentadas em círculo, rezariam o Rosário contando grãos enquanto murmuram algo em voz baixa”, acrescenta.
Ajuda humanitária cristã
A Comissão para a Reconciliação da Conferência Episcopal Sul coreana dirige desde 1999 um constante esforço de comunhão e colaboração com a Coreia do Norte. O P. Lee realizou várias viagens e entrevistou-se com os representantes da “Catholic Association Joseon”, a única associação de fiéis católicos reconhecida oficialmente pelas autoridades norte coreanas.
“Graças a esta associação, temos podido dar ajuda humanitária à Coreia do Norte, comida e carvão para o aquecimento”, explica.
Os fiéis cristãos “permanecem numa situação de grande sofrimento, não se sabe quantos são, nem se há entre eles sacerdotes. A única igreja reconhecida está em Pyongyang, e provavelmente os edifícios eclesiais que havia antes do regime foram destruídos”, acrescenta.
O P. Lee expressa também a sua satisfação pela próxima reabertura da zona industrial que a Coreia do Sul e do Norte partilham em Kaesong e que poderia dar pé a uma nova aproximação.
As actividades do parque industrial que se situa nos confins entre as duas Coreias e foram encerradas no passado Abril depois de meses de intensa tensão. Ambas as nações experimentaram repercussões negativas no marco económico e decidiram retomar de maneira oficial as actividades.
Um processo de degelo
“Nesta situação de tensão, a carestia entre as populações da Coreia do Norte piorou, e também na Coreia do Sul, a economia está vivendo desvantagens. O caminho de saída correcto é o diálogo e os acordos, a colaboração e o intercâmbio... E isto poderia dar lugar a um processo de degelo e uma nova aproximação”, auspicia o P. Lee.
Fides / Aciprensa
Um relatório da agência vaticana Fides dá conta dos esforços que muitos católicos atravessam para viver a sua fé na Coreia do Norte, debaixo do regime de Kim Jong-Un, como fingir que contam grãos para rezar o Rosário em comunidade.
Segundo a escassa informação que oferecem as autoridades norte coreanas, no país todavia existem uns três mil católicos, contra os 50 mil que se registaram em 1945.
Talvez fiquem 10.000 católicos
“Temos a suspeita que depois do longo período de perseguição, todavia fiquem umas dez mil pessoas no país que professam a religião católica e a praticam em segredo”, assinala o Padre Lee Eun-Hyung, Secretário-geral da Comissão para a Reconciliação da Conferência Episcopal da Coreia do Sul num relatório enviado à Fides.
“Alguns refugiados que conseguiram escapar do Norte, falam das mulheres anciãs que sentadas em círculo, rezariam o Rosário contando grãos enquanto murmuram algo em voz baixa”, acrescenta.
Ajuda humanitária cristã
A Comissão para a Reconciliação da Conferência Episcopal Sul coreana dirige desde 1999 um constante esforço de comunhão e colaboração com a Coreia do Norte. O P. Lee realizou várias viagens e entrevistou-se com os representantes da “Catholic Association Joseon”, a única associação de fiéis católicos reconhecida oficialmente pelas autoridades norte coreanas.
“Graças a esta associação, temos podido dar ajuda humanitária à Coreia do Norte, comida e carvão para o aquecimento”, explica.
Os fiéis cristãos “permanecem numa situação de grande sofrimento, não se sabe quantos são, nem se há entre eles sacerdotes. A única igreja reconhecida está em Pyongyang, e provavelmente os edifícios eclesiais que havia antes do regime foram destruídos”, acrescenta.
O P. Lee expressa também a sua satisfação pela próxima reabertura da zona industrial que a Coreia do Sul e do Norte partilham em Kaesong e que poderia dar pé a uma nova aproximação.
As actividades do parque industrial que se situa nos confins entre as duas Coreias e foram encerradas no passado Abril depois de meses de intensa tensão. Ambas as nações experimentaram repercussões negativas no marco económico e decidiram retomar de maneira oficial as actividades.
Um processo de degelo
“Nesta situação de tensão, a carestia entre as populações da Coreia do Norte piorou, e também na Coreia do Sul, a economia está vivendo desvantagens. O caminho de saída correcto é o diálogo e os acordos, a colaboração e o intercâmbio... E isto poderia dar lugar a um processo de degelo e uma nova aproximação”, auspicia o P. Lee.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário