Associação italiana Ciência & Vida enfatiza o alto valor educacional da objecção de consciência para a geração mais jovem
Roma, 18 de Junho de 2013
"A proposta [na Itália] de reservar um número de vagas para
médicos não objectores de consciência nos concursos públicos não pode ser
aceita e é fortemente discriminatória", denunciam Paola Ricci Sindoni e
Domenico Coviello, presidente e vice-presidente da associação italiana
Vida & Ciência.
"A objecção de consciência, que é legal, constitucionalmente
fundamentada nos direitos humanos fundamentais, como a liberdade de
consciência, não pode se tornar uma causa de desigualdade nos concursos
públicos. As falhas da Lei 194 não devem recair nos médicos, sejam eles objectores ou não".
"A Ciência & Vida reitera que o ato de rejeição da lei por razões
éticas assume um alto valor educativo para a geração mais jovem. A objecção de consciência, mesmo em sentido mais amplo, é o sinal que
aponta para a responsabilidade pessoal".
"Ser objectores não significa deixar de fazer algo, e sim fazer algo:
estabelecer uma relação com pessoas em situações de dificuldade e de
dor, para promover a procriação responsável, que é a maneira mais eficaz
de prevenir o aborto, por exemplo, através de um reforço adequado dos
consultores familiares, previstos pela mesma Lei 194, que pode ter um
papel importante na educação sexual dos grupos actualmente em maior
risco: os jovens e a população de origem estrangeira", conclui o
comunicado.
in
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