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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Organização da JMJ Lisboa 2023 disponível para eliminar «parcelas não essenciais»

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 afirmou que o montante para a construção do palco “magoa” e, com as entidades competentes vão estudar a eliminação de “parcelas não essenciais” que tenham sido apresentadas pela organização da Jornada.

“Se nas parcelas estiverem coisas que são do nosso pedido e puderem ser eliminadas por não serem essenciais, pediremos para serem eliminadas”, afirmou D. Américo Aguiar em conferência de imprensa convocada no contexto da divulgação do custo da estrutura que vai ser construída no Parque Tejo para palco e altar.

De acordo como Portal Base da Contratação Pública, a construção do altar-palco no parque Tejo para a JMJ Lisboa 2023 foi adjudicado pela Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), da Câmara Municipal de Lisboa, por 4,2 milhões de euros.

“É um número que magoa”, disse D. Américo Aguiar aos jornalistas na conferência de imprensa realizada na sede da JMJ Lisboa 2023, acrescentando que vai dialogar com as equipas responsáveis pelo projeto para verificar a “razão deste valor”.

Mariana Craveiro, que integra o Departamento de Comunicação da JMJ Lisboa 2023, afirma estar a viver uma oportunidade “incrível” de construir um encontro “com tanto de imprevisibilidade como de criatividade”, que está a “aproximar as pessoas”.

“É uma oportunidade incrível de descobrir que todos os dias conseguimos fazer uma coisa nova. Aprendo muito na área da comunicação, somos «multitasking» ao mesmo tempo que não tenho de deixar de ser jovem e ser eu”, explica à Agência ECCLESIA.

“No Departamento de Comunicação estamos a trabalhar no presente, estamos a comunicar o agora, não só a preparar o evento. O facto de a JMJ ser um encontro único é muito claro, estamos a preparar algo que não tem um manual de instruções, e trabalhar aqui tem tanto de imprevisibilidade como de criatividade”, acrescenta a jovem de 24 anos.

O Papa condenou a “orientação belicista de destruição” dos responsáveis políticos, questionando o investimento na produção de armas perante um cenário de “guerra mundial”.

“Se pensarmos que, hoje, a tecnologia das armas chega a um ponto que com uma única bomba uma cidade inteira como esta [Roma] pode ser destruída. De que estamos à espera? Parece que não entendemos para onde estamos a caminhar”, alertou, Francisco perante membros do Instituto Europeu de Estudos Internacionais de Salamanca, em Espanha.

O Papa observou que “no último século houve três guerras mundiais”, incluindo o atual cenário de conflito global.

Mas há mais para ler, ver e ouvir em www.agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


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