“Sinto que a minha
deficiência me aproxima de Deus; vejo a minha deficiência visual como fator
protetor que me permite viver numa relação de maior comunhão com Deus; se
visse melhor ia ter outro modo de vida e não ter esta necessidade de ter uma
relação tão próxima com Deus” – quem o explica é Ana
Sofia Teixeira, que pertence à Comunidade Católica com Deficiência Visual
(CCCDV), uma iniciativa integrada no Serviço Pastoral a Pessoas com
Deficiência (SPPD) da CEP, que promoveu na última sexta-feira o encontro
‘Como viver a fé às escuras’. “A Igreja Católica
tem estado aberta à inclusão das pessoas com deficiência, enquanto pessoa com
deficiência visual considero que há aspetos a melhorar, designadamente mais
materiais em formato digital, como os cânticos”, disse ainda a paroquiana de
São Pedro da Cova, também da equipa do Serviço Pastoral da Pessoa com
Deficiência da Diocese do Porto, que dá conta das várias dificuldades pelas
quais as pessoas com deficiência visual enfrentam para aceder às comunidades
e às atividades pastorais. Se não acompanhou a
conversa emitida esta noite na Antena 1, clique no podcast «Alarga
a tua tenda» ou aceda ao portal
da Agencia Ecclesia para acompanhar a boa conversa com a psicóloga,
especialista em Psicologia positiva, Helena Marujo. A responsável pela
Cátedra Unesco ‘Educação para a paz global sustentável’, pede
que se conjuguem nas “escolas e empresas” as palavras “amor”, “bem-estar”,
“felicidade”, “esperança”, pois são construtoras de uma sociedade que se olha
e deseja construir a “felicidade pública”. Mas há mais para descobrir com
Helena Marujo: música, poesia e novos caminhos que se percorrem quando na
vida surge a dor da despedida. Este encontro, em forma de conversa, é também
um convite a cultivar e empolar as muitas coisas boas dos dias. No Vaticano, o Papa
Francisco deu início a um novo ciclo de catequeses, agora dedicadas à evangelização,
onde afirmou que a Igreja deve rejeitar o “proselitismo” e imitar Jesus na
sua atenção aos “distantes” e rejeitados pela sociedade. A audiência
concluiu-se com um novo apelo à oração pela paz na Ucrânia, em guerra desde
24 de fevereiro de 2022, após a invasão russa: “Não vamos esquecer a
martirizada Ucrânia, sempre nos nossos corações; a este povo, que vive
sofrimentos cruéis, expressamos o nosso afeto, a nossa proximidade e a nossa
oração”, apelou. Francisco esteve em
silêncio, perante o ícone de “Nossa Senhora do Povo”, venerado na
Bielorrúsia, rezando pela paz. Acontece por Viana do
Castelo a peregrinação dos símbolos da JMJ Lisboa 2023, que estiveram bem no
centro de um concerto
do padre Guilherme Peixoto, sacerdote e DJ da diocese. Mas há mais para ler,
ver e ouvir em www.agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia! |
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