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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Ainda vivemos às escuras?

“Sinto que a minha deficiência me aproxima de Deus; vejo a minha deficiência visual como fator protetor que me permite viver numa relação de maior comunhão com Deus; se visse melhor ia ter outro modo de vida e não ter esta necessidade de ter uma relação tão próxima com Deus” – quem o explica é Ana Sofia Teixeira, que pertence à Comunidade Católica com Deficiência Visual (CCCDV), uma iniciativa integrada no Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD) da CEP, que promoveu na última sexta-feira o encontro ‘Como viver a fé às escuras’.

“A Igreja Católica tem estado aberta à inclusão das pessoas com deficiência, enquanto pessoa com deficiência visual considero que há aspetos a melhorar, designadamente mais materiais em formato digital, como os cânticos”, disse ainda a paroquiana de São Pedro da Cova, também da equipa do Serviço Pastoral da Pessoa com Deficiência da Diocese do Porto, que dá conta das várias dificuldades pelas quais as pessoas com deficiência visual enfrentam para aceder às comunidades e às atividades pastorais.

Se não acompanhou a conversa emitida esta noite na Antena 1, clique no podcast «Alarga a tua tenda» ou aceda ao portal da Agencia Ecclesia para acompanhar a boa conversa com a psicóloga, especialista em Psicologia positiva, Helena Marujo.

A responsável pela Cátedra Unesco ‘Educação para a paz global sustentável’, pede que se conjuguem nas “escolas e empresas” as palavras “amor”, “bem-estar”, “felicidade”, “esperança”, pois são construtoras de uma sociedade que se olha e deseja construir a “felicidade pública”. Mas há mais para descobrir com Helena Marujo: música, poesia e novos caminhos que se percorrem quando na vida surge a dor da despedida. Este encontro, em forma de conversa, é também um convite a cultivar e empolar as muitas coisas boas dos dias.

No Vaticano, o Papa Francisco deu início a um novo ciclo de catequeses, agora dedicadas à evangelização, onde afirmou que a Igreja deve rejeitar o “proselitismo” e imitar Jesus na sua atenção aos “distantes” e rejeitados pela sociedade.

A audiência concluiu-se com um novo apelo à oração pela paz na Ucrânia, em guerra desde 24 de fevereiro de 2022, após a invasão russa: “Não vamos esquecer a martirizada Ucrânia, sempre nos nossos corações; a este povo, que vive sofrimentos cruéis, expressamos o nosso afeto, a nossa proximidade e a nossa oração”, apelou.

Francisco esteve em silêncio, perante o ícone de “Nossa Senhora do Povo”, venerado na Bielorrúsia, rezando pela paz.

Acontece por Viana do Castelo a peregrinação dos símbolos da JMJ Lisboa 2023, que estiveram bem no centro de um concerto do padre Guilherme Peixoto, sacerdote e DJ da diocese.

Mas há mais para ler, ver e ouvir em www.agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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