Penso
que não podemos deixar de reflectir no Presépio, pois aí, todos, e cada um,
terão a sua lição de vida. Jesus nasceu num estábulo porque todas as portas se
Lhe fecharam apesar de tudo ser Seu. Quem não encontra consolo nesta realidade?
Ele também nos disse que o discípulo não é diferente do Mestre. Se todos
sabemos o que Lhe foi feito, encontraremos na Cruz o maior lenitivo para todo o
sofrimento, quer seja físico quer seja psíquico. Conheço alguém que encontrou a
cura das suas penas na Missa diária. É na Sagrada Eucaristia que mergulha as
suas dores e também as suas alegrias, toda a sua vida. Foi assim que conseguiu
sobreviver a calúnias, injustiças e perseguições. Todos os dias na sua alma
nasce o Menino Deus e todos os dias o seu coração, entre risos ou lágrimas,
canta um hino de amor.
Podemos
preparar este Natal fazendo um profundo exame para tentar emendar os nossos
piores defeitos. Uma boa maneira de viver o Advento será abrir-nos ao outro,
começando pelo que vive a nosso lado. Não esqueçamos as palavras que o Papa
Francisco diz que devemos usar continuamente – obrigado, desculpe, por favor.
Quando
chegaram a Belém, Maria e José não se zangaram, nem discutiram, apesar do
desapontamento de não arranjarem onde ficar, apesar do cansaço da viagem que
fizeram num burrinho, desde Nazaré…
Apesar
da pobreza e da simplicidade não houve nem haverá noite mais bela….as estrelas
no Céu, o coro dos anjos e a corrida dos pastores e de toda a gente humilde que
acreditaram no sinal dos Céus na voz dos anjos -hoje um Menino vos nasceu.
Quando
olharmos o Presépio só poderemos, louvar e agradecer, talvez embalar o Menino
Deus que as crianças de casa colocarão nas palhinhas depois da ceia de Natal.
Louvado
seja o nosso Deus que quis fazer-se Homem para nos salvar!
Bem-haja
Jesus, Maria e José.
Maria Teresa Conceição
professora aposentada
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