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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

São Silvestre e um ano que passou a correr

Bom dia, nesta contagem decrescente para o final de 2018. É nesta altura que mais se ouve o nome de um Papa da antiguidade, associado às corridas em várias cidades: São Silvetre. Não consta que tenha sido um pontífice atleta, verificando-se apenas a coincidência de a sua festa litúrgica ser celebrada a 31 de dezembro.
Eleito bispo de Roma no ano 314, Silvestre I governou a Igreja no tempo do imperador Constantino. Morreu em 335 e foi sepultado no cemitério de Priscila, na via Salária. Uma nota curiosa: o título de cardeal foi reconhecido pela primeira vez durante o seu pontificado.

Milhares de jovens vão passar o ano a rezar na capital espanhola, que acolhe o encontro europeu promovido pela comunidade ecuménica de Taizé. O irmão Alois falou à Agência ECCLESIA, defendendo uma globalização mais “humana”, que supere a fixação na vertente económica e financeira. Na última noite, ficamos a saber que o próximo Encontro Europeu de Jovens vai decorrer na cidade polaca de Wroclaw.
O final do ano é tempo de balanços e há muitos anos que há um particularmente negro. A Agência Fides, do Vaticano, revelou que 40 agentes pastorais da Igreja Católica foram assassinados em 2018, um número que corresponde, praticamente, à soma de 2017 (23 pessoas) e 2016 (28 pessoas).

O programa ECCLESIA volta à sua companhia na RTP2, pelas 15h00, entrevistando o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Pedro Vaz Patto, que comenta a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz de 2019. Na rádio, pelas 22h45, pode ouvir os votos da equipa da ECCLESIA para o novo ano.

Despeço-me com votos de boas notícias e repetindo um desejo do Papa: que a passagem de ano decorra com serenidade.
Octávio Carmo

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