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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

1 de Setembro, uma data a não esquecer

O Papa Francisco instituiu o dia mundial de oração pelo cuidado da criação, que se celebra a 1 de Setembro, em concomitância com o análogo dia da Igreja ortodoxa.

Esta data «oferecerá a cada fiel e comunidade a preciosa oportunidade de renovar a adesão pessoal à própria vocação de guardiães da criação, elevando a Deus acções de graça pela obra maravilhosa que Ele confiou aos nossos cuidados, invocando a sua ajuda pela protecção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo no qual vivemos».

«Como cristãos queremos oferecer a nossa contribuição à superação da crise ecológica que a humanidade está a viver. Por isto devemos, antes de tudo, procurar no nosso rico património espiritual as motivações que alimentam a paixão pelo cuidado da criação, recordando sempre os que creem em Jesus Cristo, Verbo de Deus que se fez homem por nós».

A coincidência com a data na qual também os ortodoxos rezam pela criação será «uma ocasião profícua para testemunhar a nossa comunhão crescente», num tempo em que «todos os cristãos enfrentam idênticos e importantes desafios, aos quais, para resultar mais críveis e eficazes, devemos dar respostas conjuntas». Eis então os votos para que a celebração «possa envolver, de qualquer forma, também outras igrejas e comunidades eclesiais».

Em mais um ano de terror causado pelos muitos incêndios que devastaram o nosso país, ceifaram inúmeras vidas e deixaram um rasto de cinzento e tristeza no horizonte, é caso para perguntar se é o Santo Padre que anda contra-corrente, ou se é o mundo que está possesso do maligno à força de tanto afastar Deus de tudo e de todos os lugares, das leis e do coração dos homens.

Que todos os responsáveis implicados neste flagelo que se repete há algumas décadas sejam alertados, sensibilizados e responsabilizados por estes crimes que destroem, empobrecem e denigrem a nossa imagem e a do nosso país.

Um mundo criado por Deus e destruído pelo homem, que na sua arrogância, desprezo e materialismo compulsivo não cessa de semear o mal e corroer a beleza e a harmonia da natureza. Mas é bom não esquecer que o mal nunca tem a última palavra…


Diz-se que são poucos os que rezam e que os que rezam, rezam pouco. Pois bem, talvez que esta efeméride criada há dois anos propicie um despertar nos homens para acompanhar o Papa na sua militância e persistência em salvar toda a humanidade na Pessoa de Jesus Cristo.

Maria Susana Mexia



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