O Papa indicou que a eliminação das armas nucleares é um desafio e um imperativo moral
(ZENIT – Roma, Ago. 2017).- O Dia internacional contra os testes nucleares, aprovado em 2009 pela Assembleia das Nações Unidas, celebra-se hoje, 29 de agosto.
O objetivo é de promover o princípio de que “deveria ser feito todo esforço para dar fim aos testes nucleares e desse modo eliminar seus efeitos devastadores sobre a vida das pessoas”.
Radio Vaticano dedica um artigo sobre o tema, precisando que desde o início de seu Pontificado, Papa Francisco tem se pronunciado com veemência em favor da eliminação das armas nucleares, e cita em particular a mensagem do 7 de dezembro de 2014, quando o Santo Padre enviou uma para a Conferência de Viena, na Áustria, sobre o impacto humanitário das armas nucleares.
Para o Papa “é preciso uma ética global se quisermos reduzir a ameaça nuclear e trabalhar por um desarmamento nuclear”.
Francisco afirma que as armas nucleares constituem um problema global tendo impacto sobre as gerações vindouras, bem como sobre o planeta – que é nossa casa comum.
Evidencia a necessidade de uma ética global se quisermos diminuir a ameaça nuclear e trabalhar para o desarmamento nuclear.
O Papa indica que que a dissuasão nuclear e a ameaça da destruição recíproca assegurada não podem ser a base de uma ética de fraternidade e de coexistência pacífica entre povos e Estados. “Agora é o tempo de contrastar a lógica do medo com a ética da responsabilidade, de forma a promover um clima de confiança e de diálogo sincero”.
O sucessor de Pedro precisa que gastar em armas nucleares dilapida a riqueza das nações e que quando estes recursos são desperdiçados, os pobres e os mais frágeis que vivem às margens da sociedade pagam o preço.
O Santo padre citando palavras do Papa João XXIII na encíclica Pacem in terris, n. 113. lembra que devemos estar profundamente comprometidos em fortalecer a confiança recíproca, pois só mediante esta confiança é possível estabelecer uma paz verdadeira e duradoura entre as Nações.
Em março deste ano Francisco enviou uma mensagem os participantes da Conferência da Onu para a aprovação de um tratado sobre a proibição das armas nucleares. E precisou: “O objetivo final da eliminação total das armas nucleares torna-se tanto um desafio quanto um imperativo moral e humanitário”.
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