Na Praça de São Pedro, o Papa realiza a catequese de quarta-feira
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 30 Ago. 2017) .- Na audiência da quarta-feira na Praça de São Pedro, o Papa Francisco entrou no jipe, encontrando cerca de 20 mil pessoas que atendiam ele com canções ou acenando bandeiras e lenços.
O Santo Padre dedicou quase 20 minutos para cumprimentar os fiéis e peregrinos, abençoando crianças e idosos. Ele até fez carregar uma criança no jipe branco, para acompanhá-lo ao longo do caminho.
O sucessor de Pedro em suas palavras em português lembrou que na catequese de hoje refletimos sobre a relação entre esperança e memória de vocação.
“Ao longo do Evangelho, Jesus aparece com um ‘incendiário’ de corações. Daquele seu primeiro encontro com Ele, João e André conservaram gravada na memória a própria hora: «Eram as quatro da tarde». Recordarão para sempre aquele dia da sua vocação, que iluminou e orientou a sua juventude”.
O Papa interrogou :”Como se descobre a vocação? Pode-se descobrir de muitos modos, mas esta página evangélica diz-nos que o primeiro indicador é a alegria do encontro com Jesus. Todas as vocações – ao Matrimónio, à Vida Consagrada, ao Sacerdócio – começam com um encontro com Jesus, que nos dá uma alegria e uma esperança nova e nos leva, mesmo através de provas e dificuldades, a um encontro sempre mais íntimo e à plenitude da alegria”.
Precisou porem que “o Senhor não quer atrás d’Ele homens e mulheres contrariados e tristonhos. Tornamo-nos arautos de Jesus, não afinando e brandindo as armas da retórica, mas conservando nos olhos o brilho da verdadeira felicidade”.
“Por isso, o cristão –à semelhança da Virgem Maria– preserva a chama do seu enamoramento. É verdade que há provas na vida, mas o cristão conhece a estrada que conduz àquele fogo sagrado que o incendiou, ao princípio, duma vez para sempre”, indicou o Sucessor de Pedro.
“Não demos ouvidos a quem faz questão de apagar, logo ao nascer, o entusiasmo, dizendo que nenhum empreendimento vale o sacrifício de toda uma vida. Pelo contrário, bem atentos à realidade, cultivemos sãs utopias: Deus quer que sejamos capazes de sonhar como Ele e com Ele. Sonhar um mundo diferente. E, se o sonho se apagar, volta a sonhá-lo de novo readquirindo esperança na memória das origens”.
O santo Padre concluiu “A todos vos saúdo, especialmente aos membros da Associação Chapecoense de Futebol e aos alunos tanto do Colégio de São Paulo como do Colégio Pio Brasileiro de Roma, desejando-vos de prosperar na sabedoria que vem de Deus, a fim de que, tornados peritos das coisas de Deus, possais comunicar aos outros a sua doçura e o seu amor. Desça, sobre vós e vossas famílias, a abundância das suas bênçãos”.
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