Páginas

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Beja: Diocese vai homenagear D. João Marcos

Beja, 20 jun 2024 (Ecclesia) – O administrador apostólico da Diocese de Beja, D. João Marcos, vai ser homenageado no dia 24 de Junho, na Igreja do Carmo daquela cidade.

A homenagem começa com a eucaristia, às 18h30 horas, na Igreja do Carmo, a que se segue o jantar no salão paroquial, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

D. João Marcos é natural de Monteperobolso, concelho de Almeida, Diocese da Guarda e frequentou os seminários do Patriarcado de Lisboa, sendo ordenado sacerdote a 23 de junho de 1974 por D. António Ribeiro.

Nomeado bispo coadjutor de Beja a 10 de outubro de 2014, D. João Marcos substituiu no cargo D. António Vitalino Dantas.

Além do curso teológico no Instituto Superior de Estudos Teológicos do patriarcado, frequentou o curso de pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, hoje Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Pároco entre 1974 e 2002 e membro do Conselho Pastoral do Patriarcado de Lisboa a partir de 2001, foi nomeado cónego da Sé de Lisboa em 2003; fez várias experiências de itinerância como membro do Caminho Neocatecumenal, nomeadamente em Évora (1981-1983), em Dublin (1984) e em Porto Velho, Manaus e Belém do Pará (Brasil, 1985).

Os temas da formação sacerdotal e da representação iconográfica da Liturgia da Bíblia preenchem as principais publicações da autoria de D. João Marcos.

Em Março de 2024, o Papa Francisco aceitou a renúncia apresentada por D. João Marcos ao cargo de Bispo de Beja, nomeando como novo bispo da diocese D. Fernando Paiva, do clero de Setúbal.

LFS



Boas Erez, eminencia matemática criado como judío, anuncia su conversión: «Dejé de resistir a Dios»

El exrector de la Universidad de la Suiza Italiana admite que la fe «siempre estuvo ahí»

Boas Erez.
"Para mí la vida tenía mucho sentido, mis relaciones tenían sentido, es decir, no era un vacío que tuviera que llenar. Agregué un componente a mi vida", confiesa el matemático.


ReL


Boas Erez es una celebridad en la ciencia y la vida pública suiza. Como licenciado en Ciencias y Matemáticas y doctor en esta última, sus apariciones mediáticas han sido durante años relativas a su labor académica, especialmente como rector de la Universidad de la Suiza Italiana. Pero desde hace unos días, el científico también es conocido por su fe: a principios de mes fue entrevistado en el programa Strada Regina, de la cadena RSI, relatando el instante de 2021 en que dejó "de resistirse a Dios" e inició su vida como católico.

Entrevistado por la cadena suiza de habla italiana, comenzó detallando sus orígenes judíos, criado por un padre nacido en el actual Israel.  

"Cuando era joven, mi padre tuvo un momento en el que era muy creyente. Vino a Suiza a estudiar y conoció a una mujer protestante. En la boda, mi madre se convirtió [al judaísmo]", cuenta. Poco después nació Erez, en la ciudad suiza de Chur, en 1962.

Una infancia judía, pero muy cerca de la Iglesia

"Fue mi madre quien se encargó de nuestra educación espiritual, pero siempre tuve la impresión de que lo hacía leyendo el manual, ya que no era algo que ella hubiera experimentado, por lo cual me pareció un poco abstracto, un poco forzado, no natural", confiesa.

Entre los recuerdos de su infancia, también estaba el de "amigos que tenían que ir a misa los sábados por la noche, e íbamos del campo al Sagrado Corazón, yo los acompañaba, así que también vivía la religión de esta manera".

Con el comienzo de sus estudios de Ciencias en el Instituto de Lugano en 1981 comenzó una profusa carrera académica.

En 1985 se licenció en Matemáticas en la Universidad de Ginebra y solo dos años después se doctoró en la misma universidad.

Después fue profesor asistente en Universidad de Ginebra, entre 1985 y 1990, y profesor en la Universidad de Harvard de 1990 a 1993. Desde 1993, fue catedrático de Matemáticas en la Universidad de Burdeos, donde ocupó varios puestos ejecutivos en institutos, facultades, comités y programas. La cima de su carrera se tradujo en el ascenso al rectorado de la Universidad Suiza Italiana en 2016, cargo que concluyó en 2022 con una interminable ovación.

Boas Erez.

El matemático converso Boas Erez. 

La fe, algo que "siempre estuvo ahí"

Mirando la fe con perspectiva, afirma que, en cierto modo, "fue algo que siempre ha estado ahí, en mi vida. Habría sido muy cercano si hubiera escuchado o prestado atención a lo que sucedía a mi alrededor".

Recuerda que uno de los momentos clave de su camino hacia la fe estuvo estrechamente ligado a la promesa que le hizo un amigo de interceder por su conversión después de su muerte.

Pasaban los años y, aunque no daba muchas muestras en público, podía observarse un indudable acercamiento del científico a la fe, como muestra su discurso de 2018, ¿Una Facultad de Teología en una universidad del siglo XXI?.

Para el matemático, el resumen de aquel viaje se sintetiza en un momento: "Cuando dejé de resistirme". Y aquel momento llegó en una librería de Padua, tras ver un libro, Notas sobre el Catecismo para los ignorantes educados de Pierre Riches. En la contraportada decía: Dios es amor. Esa fue una de las tesis. Y es lo que quería verificar, porque me pareció una definición sorprendente".

Bautizado a los 60 años

La siguiente parada de aquel viaje fue en la catedral de San Lorenzo de Lugano, el 8 de mayo de 2021, el día de su bautismo. Tenía 60 años.

"Para mí la vida tenía mucho sentido, mis relaciones tenían sentido, es decir, no era un vacío que tuviera que llenar. Agregué un componente a mi vida", explicó más tarde sobre su conversión.

Preguntado por la reacción a su bautismo, recuerda que fue una decisión poco esperada. "Algunos de mis amigos judíos se sintieron traicionados y los que me querían, al ver la serenidad con mi decisión, me acompañaron y apoyaron. Fue un día especial en el que también me sentí un poco avergonzado por toda la atención que disfruté. Me sentí cuidado. En cierto sentido, alguien se hizo cargo de mí"; concluyó.



Informação partilhada do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza 64 - 2024




Papa pede «condições humanas» para acolher pessoas refugiadas

O Papa associou-se ontem ao Dia Mundial dos Refugiados que hoje se assinala, uma data promovida pela ONU, pedido a criação de “condições humanas” para acolher estas pessoas.

“Que este dia possa ser uma ocasião para dirigir um olhar atento e fraterno a todos os que são obrigados a fugir das suas casas em busca de paz e de segurança”, disse, na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.

“Rezo para que os Estados se empenhem em assegurar aos refugiados condições humanas e a facilitar os processos de integração”.

Ainda na audiência, Francisco convidou a rezar com os salmos, livro bíblico do Antigo Testamento, que, afirmou, abre caminhos de felicidade, nas várias situações da vida.

“Há muitos salmos que nos ajudam a seguir em frente. Ganhem o hábito de rezar com os salmos, asseguro que serão felizes, no fim”, referiu aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública semanal.

O bispo de Coimbra proferiu uma catequese precisamente sobre o mesmo desafio - ‘Orar com os salmos’ – dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração, promovido pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na preparação para o Jubileu 2025.

O padre Paolo Benanti, conselheiro do Papa para as questões da Inteligência Artificial (IA), disse que é preciso desenvolver “barreiras de proteção” éticas, pelo ser humano, para evitar que “a máquina se desvie”.

“O tempo que dedicamos a desenvolver este pensamento é um tempo que garante solidez a estas barreiras de proteção. Ou seja, não se trata de tempo perdido, não se trata de atraso, trata-se simplesmente de tentar compreender o sentido humano, o sentido ético e quais são os valores morais em jogo que devem acompanhar esses valores numéricos sobre os quais a máquina escolhe”, referiu o franciscano, que integra o Órgão Consultivo das Nações Unidas sobre Inteligência Artificial (IA) e uma comissão do Governo italiano para o combate ao jornalismo de notícias falsas e desinformação.

Não deixe de espreitar a entrevista a Germano Silva, jornalista com 93 anos, profundo conhecer do Porto e acarinhado pela cidade. Se não acompanhou na Antena 1, pode encontrar no portal de informação ou em versão alargada no podcast «Alarga a Tua Tenda»

Em agencia.ecclesia.pt encontra mais noticias para ler, ver e ouvir!

Esperamos por si!

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



quarta-feira, 19 de junho de 2024

Dia de Combate ao Discurso de Ódio

Bom dia, paz e bem!!

Foi ontem, o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio, proclamado pela ONU, 18 de junho. Mas é uma data para todos os dias: #NãoAoÓdio

O Grupo VITA, que acompanha situações de violência sexual de crianças e adultos vulneráveis na Igreja Católica, apresentou o seu segundo relatório de atividades, esta terça-feira, em Fátima.

O grupo criado pela CEP recebeu 105 denúncias, nos primeiros 12 meses de funcionamento, com 39 pedidos de reparação financeira, “na sua maioria” de pessoas que o VITA já conhece; e apresentou durante o último ano 66 “sinalizações” a estruturas eclesiásticas e 24 à Justiça portuguesa (PGR/PJ).

Durante a conferência de imprensa, foi lançado o ‘Kit Vita’: “Pretende ser um recurso prático que facilite a promoção de boas práticas, podendo ser utilizado por agentes formativos na dinamização de ações dirigidas a padres, diáconos, agentes pastorais, elementos de IPSS católicas e demais estruturas eclesiásticas.”

‘Caritas Baby Hospital’: O cardeal Matteo Zuppi, enviado do Papa para missões de paz, visitou o único hospital pediátrico da Cisjordânia, que completa 71 anos de atividade, e alertou que o “sofrimento das crianças é inaceitável”.

“Temos de nos esforçar por criar um futuro possível para estas crianças. Ao olharmos para os seus olhos, compreendemos as nossas responsabilidades. O ódio, a lógica implacável da violência e a incapacidade de reconhecer o sofrimento dos outros, concentrando-se apenas na nossa própria dor – tudo isto perpetua mais violência e ceifa mais vidas inocentes, especialmente entre as crianças.”

O bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, vai proferir a segunda sessão do ciclo de catequeses sobre a oração, promovido pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na preparação para o Jubileu 2025.

A sessão ‘Orar com os Salmos’, esta quarta-feira, dia 19 de junho, no Carmelo de Coimbra, vai começar às 17h45, e tem transmissão online na Agência ECCLESIA: nos canais YouTube e Facebook.

O Dicastério para a Evangelização (Santa Sé) preparou oito ‘Apontamentos sobre a Oração’ como apoio à vivência deste Ano da Oração, a CEP, em cooperação com as Edições Paulinas, a Agência Ecclesia e o Departamento de Comunicação do Patriarcado de Lisboa, vai divulgar em oito fascículos, acompanhados de “folhetos pedagógicos para ajudar à reflexão”.

Quarta-feira é dia de audiência pública semanal do Papa Francisco, o Programa ECCLESIA, na RTP2, começa pouco depois das 15h00, destaco a entrevista ao padre Adelino Ascenso sobre o ‘Curso de Integração Missionária’. Na rádio Antena 1, o programa chega já na quinta-feira, após a meia-noite, numa conversa com o jornalista portuense Germano Silva. Encontra tudo em www.agencia.ecclesia.pt.

Votos de um bom dia, também na nossa companhia,
Carlos Borges

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



terça-feira, 18 de junho de 2024

Ndola, en Zambia, pasa a ser arquidiócesis: un ejemplo más de cómo crece la Iglesia africana

Benjamin Phiri, ahora arzobispo de Ndola, en una entrega de Biblias a catequistas
Benjamin Phiri, ahora arzobispo de Ndola, en una entrega de Biblias a catequistas


P.J.G.

TAGS: Obispos

En el año 2000, la diócesis de Ndola, en Zambia, tenía unos 2 millones de habitantes, de los que un 37% eran católicos. Hoy tiene 3,2 millones de habitantes, más de la mitad son católicos. Han pasado de 750.000 fieles a 1,9 millones en un cuarto de siglo.

Al empezar el siglo, la diócesis contaba con 100 sacerdotes. Hoy cuenta con 187. Entones tenía algo menos de 200 religiosas, hoy tiene 340.

Ndola es la segunda mayor ciudad de Zambia, con casi 550.000 habitantes. El país fue colonia británica, habla inglés, tiene 20 millones de habitantes y el 45% vive en ciudades, por lo que es de los más urbanizados del continente. No tiene salida al mar.

Según la constitución de Zambia de 1996, el país es oficialmente una nación cristiana: un 20% de la población se calcula que es católica, y un 75% protestante de muchos tipos distintos.

A nivel eclesial Ndola es suficientemente madura y el Papa este 18 de julio ha decretado que pase a ser arquidiócesis y su obispo Benjamin Phiri pasa a ser arzobispo (nativo, canonista formado en la Urbaniana de Roma, tiene 65 años y está al frente de la diócesis desde 2020).

Ndola será la sede metropolitana (la arquidiócesis de referencia) para las diócesis adyacentes, Kakbwe (1,2 millones de habitantes, pero los católicos no son ni 200.000), y Solwezi (1,1 millones de habitantes, con unos 100.000 católicos). Estas diócesis son extensas (Solwezi es tan grande como Castilla y León y Galicia juntas) y rurales.

Final de misa en la catedral de Cristo Rey en Ndola, visto desde el coro:

Las cifras apuntan a un futuro muy dinámico para las 3 diócesis: Ndola tiene 140 seminaristas y hace 5.500 bautizos al año; Kabwe, mucho menor, tiene 30 seminaristas y 4.200 bautizos al año; Solwezi tiene 40 seminaristas y 2.100 bautizos anuales.

Ndola es sólo un signo más de la vitalidad de la Iglesia en África, donde a inicios del siglo XX apenas había 2 millones de católicos y hoy hay ya unos 250 millones, casi el 18% de la población africana. Protase Rugambwa, arzobispo de Tabora, en Tanzania, declaraba recientemente que "está previsto que, para 2050, uno de cada tres católicos en el mundo sea africano".

Hace un año, en agosto de 2023, el Papa creó la diócesis de Koumra en Chad, un país donde los católicos se han triplicado en 3 décadas.

Un mes antes, erigió la de Wote en Kenia (1 millón de habitantes, casi el 40% católicos) y antes tres en Nigeria (Wukari en 2022 y Aguleri y Katsina en 2023).



Informação partilhada do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza 63 - 2024





Será que a paz na Ucrânia está mais perto…

Olá Bom Dia

No dia em que a seleção portuguesa começa a sua participação no Europeu de futebol e os meios de comunicação social sintonizados neste evento, a temática da guerra nas várias latitudes do globo não pode ser esquecida.

O Vaticano manifestou em comunicado o seu apoio ao comunicado final da Cimeira para a Paz na Ucrânia, no qual se pede o envolvimento de todas as partes nas negociações de paz, reafirmando a integridade territorial ucraniana.

“Em conformidade com a natureza da Santa Sé e com o seu estatuto de observador, e seguindo a prática de não assinar declarações conjuntas, a delegação da Santa Sé absteve-se de assinar o comunicado final, embora manifestando o seu apoio às conclusões da Cimeira, tal como consta do discurso que o cardeal Parolin proferiu durante a última sessão plenária”, refere a nota enviada aos jornalistas.

A Cimeira de Paz para a Ucrânia, reuniu cerca de 60 líderes mundiais e representantes de cerca de 80 governos, na Suíça.

O Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP-CEHR) realiza, hoje, a partir das 14h30 às 17h00 (hora de Lisboa), a primeira sessão do Seminário de Investigadores «Arquivos Romanos para a História Religiosa de Portugal», em formato híbrido (Pontificia Università Gregoriana, Roma, e online).

O seminário conta com a participação de Roberto Regoli; D. Carlos Azevedo; Edgar Silva e Pedro Daniel Marques.

O seminário, que é organizado pelo UCP-CEHR, em colaboração com a Pontificia Università Gregoriana, Pontificio Comitato di Scienze Storiche, Instituto Português de Santo António em Roma (IPSAR), tem participação livre, mas sujeita a inscrição.

Propostas para hoje… No entanto não esqueça de ver o programa ECCLESIA na RTP2, pelas 15h00 e também sabe que pode acompanhar toda a atualidade religiosa, em Portugal e no mundo, no site www.agencia.ecclesia.pt/portal/

Cumprimentos

Luis Filipe Santos

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



segunda-feira, 17 de junho de 2024

10º Festival Internacional de Música de Marvão




Um novo paradigma

Bom dia e boa semana para si, neste final de primavera.

Rute Agulhas, coordenadora do Grupo Vita, vai apresentar esta terça-feira o relatório sobre o primeiro ano de atividade do organismo, mas antecipou ao programa 70x7 algumas ideias centrais, sobretudo a certeza de que houve “uma mudança de paradigma que é importante, esta cultura de desocultar o tema, tirá-lo da gaveta dos tabus”. Uma entrevista para ler ou reler aqui, com números e muito mais.

Do Vaticano chegou um grito de alerta do Papa sobre os “massacres” que se verificam no leste da República Democrática do Congo, uma crise que o mundo ocidental parece apostado em ignorar.

A entrevista conjunta Ecclesia/Renascença foi ao encontro de Fernando Paulo, vereador da Câmara Municipal do Porto com o pelouro da coesão social, para falar sobre a “invisibilidade” da população idosa e um plano de defesa dos direitos de cidadania dos mais velhos.

Apontando ao Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso (22 de junho), o Programa ECCLESIA (15h00, RTP2) convidou Jorge Bacelar Gouveia, hoje convidado do programa Eclésia, que acaba de publicar a obra ‘Direito da Religião. Liberdade, Pluralismo e Cooperação nas Relações Igreja-Estado’.

Ainda hoje, o Coliseu do Porto recebe a celebração dos 70 anos do anúncio da criação do Calvário, pelo Padre Américo. O espetáculo tem início marcado para as 21h00 e não haverá bilhetes à venda, sendo possível fazer reservas de lugar para os seguintes contactos: calvario@obradarua.pt, 255 776 178 e 911 835 876.

Despeço-me com votos de boas notícias, sempre,

Octávio Carmo

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



domingo, 16 de junho de 2024

Completamente alejada de la fe, acompañaba a su marido moribundo y pidió el milagro: «Depende de ti»

Del desinterés, a la pasión por Jesús

Gina Abboud.
Gina Abboud rezó por su marido y sintió paz, antes incluso de saber que iba a ser escuchada.


ReL


Gina Fattal la religión no le interesaba nada, pero su marido Abboud sí era un católico devoto. Ha contado cómo llegó ella a ser una evangelizadora apasionada en Disciples diaries, el programa evangelizador de la iniciativa Go make disciples.

La liturgia en griego no conectaba con ella

Gina nació en Sydney, Australia, de padres ortodoxos griegos, recién llegados de Grecia. Aunque muchas personas se enamoran de la liturgia griega y su misteriosa y solemne belleza, Gina nunca llegó a compartir la fe de sus padres.

Su familia iba a la parroquia ortodoxa. "Toda la misa era en griego y yo no entendía la mayor parte. Al crecer, ya no tenía por qué ir con mis padres, así que dejé de hacerlo", relata.

Cuenta que siempre estuvo desligada de la fe de sus padres. Por eso se sorprendió a sí misma cuando conoció al que sería su esposo, Abboud, convencido católico.

"Él me dijo que iba a misa todos los domingos y yo le pregunté: `¿Ah sí? ¿Y qué haces ahí cada domingo?´", rememora. No es que le interesara, es que le parecía una pérdida de tiempo. La indiferencia hacia la fe por parte de Gina era prácticamente absoluta.

Él tomó la iniciativa al pedirle matrimonio. "Me dijo que quería que sus hijos creciesen como católicos y le dije que me parecía bien. No me gustaba mucho mi religión", recuerda. Si ella aceptó fue solo porque se trataba de algo importante para él.

La noche en el hospital

Un traumático suceso cambiaría por completo su percepción sobre la fe. Afectado por una grave enfermedad, Abboud fue hospitalizado con un pronóstico poco esperanzador. 

Ella recuerda especialmente una noche, en el hospital, cogiendo de la mano a su marido llena de incertidumbre ante una enfermedad que amenazaba con quitarle la vida.

Presa del miedo y la preocupación, Gina comenzó a rezar en silencio, aferrándose a una fe de la que solo quedaban algunos vestigios de la infancia. Desde entonces, nunca había rezado.

"Creo que debió de ser en ese mismo momento cuando pensé: `Está bien, todo está en manos de Dios´", relata.  

Gina Fattal y Abboud.

Gina Fattal, junto a su marido Abboud. 

A medida que rezaba una oración tras otra, notó que le invadía una sensación de paz y consuelo que había olvidado mucho tiempo atrás.

Sin saber muy bien cómo, Gina había abierto una ventana en su alma a Dios, reenganchándose con una fe que llevaba mucho sin formar parte de su vida.

Llegado un momento, cuando parecía que Abboud no iba a superarlo, Gina se sorprendió al comprobar que sus oraciones habían sido escuchadas: "Lo logró". Para sorpresa de todos, su marido se recuperó por completo.

Para conocer a Jesús, ¡leer la Biblia!

Y Gina cuenta que, con la sanación de Abboud, también comenzó en parte la suya. Aquella noche en vela cambiaría su vida, llenándola de curiosidad por aprenderlo todo acerca de Jesús. No habían pasado unas pocas horas y la esposa, intrigada y feliz por su marido, ya estaba cambiando revistas como New Idea y Woman's Day por la Biblia.

Leerla, dice, "fue interesante. Creo que por primera vez que de verdad empecé a entender quién era Jesús".  

Conforme pasaba el tiempo, Gina sentía mayor interés por la figura de Jesús, por acudir a la Iglesia y aprender más sobre él.

"Quería entenderlo, conocer las historias, escuchar las homilías", confiesa.

El proceso no fue instantáneo. Cuenta que conforme su marido se iba recuperando por completo, ella iba recuperando cada vez más la fe. Y esta, a su vez, le iba aportando lo que hoy llama "descubrimientos" o "ideas reveladoras" sobre las gracias. "Supongo que debo llamarlo gracias de Dios", comenta.

Abboud se recuperaba, pasaban los años y con cada nuevo descubrimiento crecía la fe de Gina.

"Tanto es así que el año pasado me convertí en católica en mi parroquia, All Saints Liverpool", celebra.

Hoy, Gina se muestra convencida de que, en ocasiones, "tienes que experimentar la vida de manera diferente antes de poder apreciar la que tienes en este momento. Hay personas que crecen en la Iglesia, que son católicos u ortodoxos, pero que realmente "no aprecian lo maravillosa que puede ser esta vida".

En 2023, Gina se inscribió en un curso Areté del Centre for missionary disciples para potenciar su liderazgo en la parroquia y actualmente acompaña y a los nuevos fieles y personas que exploran la a través de Cursos Alpha. También colabora con su párroco, Paul Monkerud, con quien organiza el All Saints Ministry and Cultural Expo en All saints Liverpool, su parroquia.

Como declaró el mismo mismo párroco, el proyecto persigue edificar una parroquia que no se centre solo en quienes acuden a la iglesia, sino también de que cada parroquiano "sea más consciente de su responsabilidad como discípulo y darles oportunidades para crecer en la fe y compartir esta fe con los demás".

Los fieles, agregó ella a finales de 2023, "entienden su llamado a ser discípulos fieles que están llamados a vivir su fe de una manera que profundice su relación personal con Cristo, y brindan oportunidades en las que invitan a otros a hacer lo mismo. La exposición fue un gran ejemplo".

"Lo único que quiero hacer es que todos se conozcan, llegar a ser uno en el sentido de que todos puedan hacer uso de su experiencia para hacer de esta iglesia una parroquia maravillosa. Que la gente venga, ayude y sea parte de la vida de Dios. Quiero que ellos conozcan la felicidad", concluye.