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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Hoje começa

Bom dia e boa Primeira Oitava!

Hoje começa o grande desafio de cumprir todos os propósitos sonhados e assumidos no Natal do Senhor. Desde logo, a grande e inadiável tarefa da paz, que tanto preocupou o Papa na sua tradicional mensagem ‘Urbi et Orbi’. Este ano, além do olhar sobre a “terceira guerra mundial”, Francisco deixou uma bonita reflexão sobre o significado da celebração do nascimento de Jesus e um convite para todos:

Como os pastores de Belém, deixemo-nos envolver pela luz e saiamos para ver o sinal que Deus nos deu. Vençamos o torpor do sono espiritual e as falsas imagens da festa que fazem esquecer quem é o Festejado. Saiamos do tumulto que anestesia o coração induzindo-nos mais a preparar ornamentações e prendas do que a contemplar o Evento: o Filho de Deus nascido para nós.

O Papa tem hoje novo compromisso, com a recitação do ângelus, assinalando a festa litúrgica de Santo Estêvão, primeiro mártir.

Talvez tenha estanhado a minha saudação inicial: tem a ver com a região onde nasci: as celebrações do Natal no arquipélago da Madeira prolongam-se hoje com a “Primeira Oitava”, feriado regional, vivida há séculos como um dia santo.

O feriado foi instituído pelo Decreto Legislativo Regional n.º 18/2002/M, que evocava o facto de “há muito” as comemorações natalícias se prolongarem na Madeira pelo dia popularmente conhecido por “primeira oitava”.

Tanto nas cidades como nas aldeias é habitual ver “romagens” de pessoas que visitam as casas de familiares e amigos, para ver os presépios e provar os doces típicos da época. Em muitas casas é possível encontrar o presépio tradicional com raízes medievais, um trono ou altar armado em escadaria.

 

Despeço-me recordando que hoje nos pode encontrar na RTP2, pelas 15h00, para uma conversa sobre desperdício e sustentabilidade com Rita Nascimento, da Economia de Francisco-Portugal. De ontem, destaco o programa 70x7, com várias histórias de Natal, e a entrevista ao presidente da Conferência Episcopal, em conjunto com a Renascença. Sem esquecer as várias reflexões dos bispos portugueses, a que continuaremos atentos.

Que seja um dia de boas notícias, no espírito do Natal,

Octávio Carmo

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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