Bom dia e boa Primeira Oitava! Hoje começa o grande desafio de cumprir todos os
propósitos sonhados e assumidos no Natal do Senhor. Desde logo, a grande
e inadiável tarefa da paz, que tanto preocupou o Papa na sua tradicional mensagem
‘Urbi et Orbi’. Este ano, além do olhar sobre a “terceira guerra mundial”,
Francisco deixou uma bonita reflexão
sobre o significado da celebração do nascimento de Jesus e um convite para
todos: Como os pastores de
Belém, deixemo-nos envolver pela luz e saiamos para ver o sinal que Deus nos
deu. Vençamos o torpor do sono espiritual e as falsas imagens da festa que
fazem esquecer quem é o Festejado. Saiamos do tumulto que anestesia o coração
induzindo-nos mais a preparar ornamentações e prendas do que a contemplar o
Evento: o Filho de Deus nascido para nós. O Papa tem hoje novo
compromisso, com a recitação do ângelus, assinalando a festa litúrgica de
Santo Estêvão, primeiro mártir. Talvez tenha estanhado a minha saudação inicial:
tem a ver com a região onde nasci: as celebrações do Natal no arquipélago da
Madeira prolongam-se hoje com a “Primeira Oitava”, feriado regional, vivida
há séculos como um dia santo. O feriado foi
instituído pelo Decreto Legislativo Regional n.º 18/2002/M, que evocava o
facto de “há muito” as comemorações natalícias se prolongarem na Madeira pelo
dia popularmente conhecido por “primeira oitava”. Tanto nas cidades
como nas aldeias é habitual ver “romagens” de pessoas que visitam as casas de
familiares e amigos, para ver os presépios e provar os doces típicos da
época. Em muitas casas é possível encontrar o presépio tradicional com raízes
medievais, um trono ou altar armado em escadaria. Despeço-me recordando
que hoje nos pode encontrar na RTP2, pelas 15h00, para uma conversa sobre
desperdício e sustentabilidade com Rita Nascimento, da Economia de
Francisco-Portugal. De ontem, destaco o programa 70x7,
com várias histórias de Natal, e a entrevista ao presidente da Conferência
Episcopal, em conjunto com a Renascença.
Sem esquecer as várias reflexões
dos bispos portugueses, a que continuaremos atentos. Que seja um dia de
boas notícias, no espírito do Natal, Octávio Carmo |
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