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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

E chegou dezembro...

O mês de dezembro tem início com um novo adiamento sobre a votação da lei que visa a despenalização da morte assistida. Novo adiamento, mas em curso continua aquilo que a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos considera ser uma lei perversa.

“Colocar uma lei de eutanásia num contexto com um diminuto acesso a cuidados paliativos, é perverso e injusto, nomeadamente para os mais frágeis e vulneráveis, para os que estão em situação de maior sofrimento. Estamos a empurrar pessoas para uma solução extrema quando não lhes é dado acesso a outras possibilidades”, a enfermeira Catarina Pazes, presidente da APCP.

A responsável critica uma “grande iliteracia” em torno das questões da saúde, “quer sobre cuidados paliativos, direitos em fase avançada ou terminal de doença, conhecimento de legislação que permita ao doente consentimento informado sobre intervenções que não querem ou não fazem sentido”, alargando a falta de conhecimento também a profissionais da saúde.

“Há uma iliteracia global sobre esta área que contribui para um processo tortuoso da lei da eutanásia”, frisou.

A Federação Portuguesa pela Vida alerta também para as reformulações no texto que vai a votação, que originaram uma lei “mais laxista e ampla” que não colhe apoio na sociedade e resulta de uma “insistência ideológica”.

“Toda a sociedade científica, ética, moral e social se pronunciou contra a introdução em Portugal de uma lei da eutanásia. Não temos referências contrárias. Foram publicadas milhares de artigos de opinião de pessoas mais credíveis neste país contra esta lei. Porém há uma obsessão política e ideológica para aprovar este diploma”, indica à Agência ECCLESIA a presidente da direção da Federação Portuguesa pela Vida (FPV).

A marcar o início de dezembro a celebração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se assinala no dia 3 de dezembro, e a diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, da Conferência Episcopal Portuguesa, a dar conta da prioridade do mandato que inicia ser a promoção da criação dos serviços diocesanos correspondentes a “rampas” para acolher todos os jovens, nomeadamente na JMJ.

“Precisamos de rampas para tudo: para entrar nos edifícios, para a catequese, para aceder aos sacramentos, no fundo precisamos de rampas para chegar ao Coração de Jesus”, explicou no programa Ecclesia.

Mas já sabe que encontra mais informação em agencia.ecclesia.pt para ler, ver e ouvir!

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente feriado!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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