O
mês de dezembro tem início com um novo adiamento sobre a votação da lei que
visa a despenalização da morte assistida. Novo adiamento, mas em curso
continua aquilo que a Associação
Portuguesa de Cuidados Paliativos considera ser uma lei perversa. “Colocar uma lei de
eutanásia num contexto com um diminuto acesso a cuidados paliativos, é perverso
e injusto, nomeadamente para os mais frágeis e vulneráveis, para os que estão
em situação de maior sofrimento. Estamos a empurrar pessoas para uma solução
extrema quando não lhes é dado acesso a outras possibilidades”, a enfermeira
Catarina Pazes, presidente da APCP. A responsável critica
uma “grande iliteracia” em torno das questões da saúde, “quer sobre cuidados
paliativos, direitos em fase avançada ou terminal de doença, conhecimento de
legislação que permita ao doente consentimento informado sobre intervenções
que não querem ou não fazem sentido”, alargando a falta de conhecimento
também a profissionais da saúde. “Há uma iliteracia
global sobre esta área que contribui para um processo tortuoso da lei da
eutanásia”, frisou. A Federação
Portuguesa pela Vida alerta
também para as reformulações no texto que vai a votação, que originaram uma
lei “mais laxista e ampla” que não colhe apoio na sociedade e resulta de uma
“insistência ideológica”. “Toda a sociedade
científica, ética, moral e social se pronunciou contra a introdução em
Portugal de uma lei da eutanásia. Não temos referências contrárias. Foram
publicadas milhares de artigos de opinião de pessoas mais credíveis neste
país contra esta lei. Porém há uma obsessão política e ideológica para
aprovar este diploma”, indica à Agência ECCLESIA a presidente da direção da
Federação Portuguesa pela Vida (FPV). A marcar o início de
dezembro a celebração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que
se assinala no dia 3 de dezembro, e a diretora do Serviço Pastoral a Pessoas
com Deficiência, da Conferência Episcopal Portuguesa, a dar conta da
prioridade do mandato que inicia ser a promoção da criação dos serviços
diocesanos correspondentes a “rampas” para acolher todos os jovens,
nomeadamente na JMJ. “Precisamos de rampas
para tudo: para entrar nos edifícios, para a catequese, para aceder aos
sacramentos, no fundo precisamos de rampas para chegar ao Coração de Jesus”, explicou
no programa Ecclesia. Mas já sabe que
encontra mais informação em agencia.ecclesia.pt
para ler, ver e ouvir! Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
feriado! |
|
Sem comentários:
Enviar um comentário