Olá, bom dia para si,
regresso ao seu encontro, depois de férias
outonais, com notícias da Síria que nos chegam a partir da religiosa
portuguesa Maria Lúcia Ferreira, mais conhecida por irmã Myri, que se
encontra a residir num mosteiro sírio.
A invasão turca no nordeste do país poderá
provocar a fuga milhares de pessoas e a situação já levou ao apelo do papa
Francisco, este domingo, a partir do Vaticano:
«A todos os
envolvidos e à comunidade internacional, por favor: renovo o apelo a um
compromisso sincero no caminho do diálogo, para procurar soluções eficazes».
O arcebispo católico de Erbil, no Iraque, D.
Bashar Warda, deu
conta da sua preocupação pelo destino dos “refugiados inocentes” e de
“deslocados de todas as religiões” que estão a ser forçados a fugir de suas
casas por causa da violência e pediu que a comunidade internacional “possa
estar pronta para ajudar, se e quando chegar a hora de proteger esses
inocentes”.
A Agência continua a acompanhar os trabalhos do Sínodo,
que decorre no Vaticano, até ao dia 27. O padre Sérgio Leal (na foto com o
Papa Francisco), único português entre os participantes, destacou
a capacidade de “arriscar” que tem marcado a primeira semana de trabalhos.
“Temos visto que o Papa Francisco, procurando
caminhar com todos e ouvindo todos, não deixa de arriscar caminho mesmo
quando surgem vozes contrárias ou opiniões diversas. E que é uma riqueza na
vida da Igreja. A riqueza do Sínodo é esta capacidade de falarmos com
liberdade e de escutarmos com humildade e de procurar a comunhão e a
unidade”, refere o sacerdote da Diocese do Porto, em depoimento ao semanário
‘Voz Portucalense’, que a Ecclesia publica.
Na segunda semana de trabalhos o tema da
ordenação sacerdotal de homens casados e a situação dos povos indígenas tem
estado presente: a falta de clero na região pan-amazónica e a falta de
“cuidado pastoral” com esta zona foi lembrada pelo bispo de Castanhal (Pará –
Brasil), D. Carlo Verzeletti.
O missionário italiano, há 38 anos no Brasil,
manifestou o seu apoio à ordenação de homens casados para o ministério
sacerdotal, para que “possam, de facto, acompanhar a vida do seu povo, a vida
das comunidades”.
As reuniões (congregações) gerais desta
assembleia especial, que decorrem à porta fechada, discutiram
em vários momentos a possibilidade de ordenação sacerdotal de homens casados
para as regiões mais remotas, não para “encontrar respostas à falta de
vocações, mas para expressar uma Igreja que tenha uma identidade amazónica”.
Fazemos ainda eco
do seminário internacional da Liga Operária Católica que defendeu a
necessidade de manter o domingo como um “dia da família, dia de encontro”,
como uma das prioridades de ação no próximo ano pastoral.
Como sempre temos encontro marcado na rtp2, pela
s15h e na antena 1 às 22h45, mas a qualquer hora pode encontrar as notícias
atualizadas no sitio do costume: agencia.ecclesia.pt
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terça-feira, 15 de outubro de 2019
Notícias da Síria
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