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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Exame de consciência

Bom dia a si que nos acompanha, neste novo arranque das atividades semanais.
O Sínodo especial para a Amazónia chegou ao fim no Vaticano e a homilia da Missa conclusiva, presidida pelo Papa, é um apelo ao exame de consciência para todos os católicos. Vale a pena ler. Para aperitivo, deixo só uma pergunta para lançar o dia: “Podemos olhar para dentro de nós e ver se alguém, para nós, é inferior, descartável… mesmo só em palavras”.
Como jornalista, já fiz a cobertura de vários Sínodos. São todos “polémicos” e acho que é uma categoria mediática tão poderosa que não vale a pena esperar que seja de outra maneira. Nesta assembleia especial, porém, a crítica foi especialmente maldosa, nalguns casos, e penso que as palavras do Papa Francisco, no ângelus, faziam referência a algumas críticas específicas: “Não há uma cultura padrão, não há uma cultura pura que purifica as outras. Há o Evangelho, puro, que se incultura”. ‘Roma locuta, causa finita’, para quem goste de latim.

Vai ter muito para ler hoje, na ECCLESIA, sobre atividades da Igreja Católica em Portugal, a nível diocesano e nacional. Na RTP2, voltamos à sua companhia pelas 15h30 e na Antena 1 da rádio pública, pelas 22h45, damos início a um ciclo de cinco programas sobre exemplos de santidade, em Portugal, antecipando a celebração do dia 1 de novembro.
Por falar em santos: hoje, a Igreja Católica evoca dois discípulos “escondidos”: Simão, mas não o Pedro; Judas, mas não o Iscariotes.
São Simão, o cananeu, o zelota, figura em undécimo lugar na lista dos apóstolos; Judas, de sobrenome Tadeu, é citado no Evangelho segundo São João, quando pergunta a Jesus por que razão se manifestava aos seus discípulos e não ao mundo (Jo 14, 22).
Despeço-me com votos de boas notícias, sempre.
Octávio Carmo




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