Bom dia a si que nos acompanha, neste novo
arranque das atividades semanais.
O Sínodo especial para a Amazónia chegou ao fim
no Vaticano e a homilia da Missa conclusiva, presidida pelo Papa, é um apelo
ao exame de consciência para todos os católicos. Vale a pena ler.
Para aperitivo, deixo só uma pergunta para lançar o dia: “Podemos olhar para
dentro de nós e ver se alguém, para nós, é inferior, descartável… mesmo só em
palavras”.
Como jornalista, já fiz a cobertura de vários
Sínodos. São todos “polémicos” e acho que é uma categoria mediática tão
poderosa que não vale a pena esperar que seja de outra maneira. Nesta
assembleia especial, porém, a crítica foi especialmente maldosa, nalguns
casos, e penso que as palavras do Papa Francisco, no ângelus,
faziam referência a algumas críticas específicas: “Não há uma cultura padrão,
não há uma cultura pura que purifica as outras. Há o Evangelho, puro, que se
incultura”. ‘Roma locuta, causa finita’, para quem goste de latim.
Vai ter muito para ler hoje, na ECCLESIA, sobre
atividades da Igreja Católica em Portugal, a nível diocesano e nacional. Na
RTP2, voltamos à sua companhia pelas 15h30 e na Antena 1 da rádio pública,
pelas 22h45, damos início a um ciclo de cinco programas sobre exemplos de
santidade, em Portugal, antecipando a celebração do dia 1 de novembro.
Por falar em santos: hoje, a Igreja Católica
evoca dois discípulos “escondidos”: Simão, mas não o Pedro; Judas, mas não o
Iscariotes.
São Simão, o cananeu, o zelota, figura em
undécimo lugar na lista dos apóstolos; Judas, de sobrenome Tadeu, é citado no
Evangelho segundo São João, quando pergunta a Jesus por que razão se
manifestava aos seus discípulos e não ao mundo (Jo 14, 22).
Despeço-me com votos de boas notícias, sempre.
Octávio Carmo
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segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Exame de consciência
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