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domingo, 20 de outubro de 2019

E se o Papa Francisco lhe enviasse uma mensagem?

Isso aconteceu aos jovens estudantes universitários da diocese do Porto, reunidos num retiro.
«Vale a pena que a nossa juventude se coloque ao serviço das causas grandes», disse o Papa, falando da disponibilidade para saírem, de serem enviados para anunciar. O facto inesperado aconteceu porque o sacerdote da diocese do Porto, Sérgio Leal, conversou com Francisco, num dos intervalos do Sínodo dos Bispos.
A estudar teologia pastoral em Roma, o sacerdote da diocese portuense está a assistir a secretaria-geral do Sínodo que decorre no Vaticano, até ao dia 27.
Deixo-lhe ainda a advertência para o poder da beleza evidenciado por Francisco na inauguração do Museu Etnológico «Anima Mundi» e da exposição sobre a Amazónia nos Museus do Vaticano, um lugar que deseja, seja uma casa de todos e onde todas as culturas têm lugar.
“Aqui ele também terá que sentir que a «arte» dele tem o mesmo valor e é cuidada e preservada com a mesma paixão reservada às obras de arte renascentistas ou às imortais esculturas gregas e romanas, que atraem milhões de pessoas todos os anos. Aqui você encontrará um espaço especial: o espaço de diálogo, de abertura para o outro, da reunião”.
Francisco falou do poder que a beleza tem de unir e destruir barreiras e distâncias, colocando em diálogo os povos do mundo inteiro.
Por cá, acompanhamos Colóquio sobre o Coração de Jesus que está a decorrer em Fátima, no âmbito dos 175 anos do Apostolado de Oração, agora Rede Mundial de Oração do Papa.
O provincial da Companhia de Jesus desafiou a devoção ao Sagrado Coração de Jesus a deixar as “imagens «kitsch»” e encontrar “os seus tesouros” ainda por mostrar “à fé cristã” e ao mundo.
“Não basta ensinar doutrina e cumprir regras mas importa iniciar e cultivar o Jesus evangélico para conhecer o seu íntimo coração, para de uma personagem vaga do passado passar a ser o filho incarnado”, indicou.
O padre José Frazão Correia falou da “necessidade pastoral” que celebrar liturgicamente a fé, de forma “comunitária, inteligente, criativa e sóbria”: “Cumprir uma obrigação releva cansaço e frustração e os ritos do passado, e antecedentes ao Concílio Vaticano II não me parecem o caminho”, traduziu.
Este domingo o encerramento desta iniciativa cruza-se, no Santuário de Fátima, com o término do Ano Missionário, convocado pelos bispos portugueses para que as ações dos cristãos sejam imbuídos do lema «Tudo, todos e sempre em missão». O programa de rádio deste domingo, na Antena 1, emite uma conversa com o diretor das Obras Missionárias Pontifícias, o padre António Lopes, que analisa o que significou este desafio missionário no ano pastoral.
E convido-o hoje a juntar-se à nossa festa de celebração dos 40 anos do programa «70x7», tantas vezes enunciado nestas linhas apresentando formas de falar hoje do homem e dos valores. Os fundadores e quem hoje continua esta missão, já passaram e vão continuar a passar perlo portal de informação da Agência Ecclesia. Ora espreite!
Até já!




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