O Coro da Catedral de
Lisboa irá realizar o seu Concerto de Ano Novo na Sé de Lisboa, no Domingo da
Epifania, 06 de janeiro.
Como não podia deixar
de ser, este concerto enquadra-se nos dois temas genéricos que balizam a ação
litúrgica deste ano pastoral: "Liturgia como lugar de encontro", no
nosso Patriarcado de Lisboa e "Ano Missionário", em todas as dioceses
de Portugal.
Assim, a nossa viagem
musical inicia-se e conclui-se na manjedoura de Belém e atravessará continentes
e países, pretendendo assinalar algumas efemérides que ocorreram no ano 2018:
10º aniversário do falecimento de Joaquim Santos, 75º aniversário do
falecimento de Sergei Rachmaninov e 90º aniversário do nascimento de Paul
Decha.
Serão ainda
interpretadas obras de António Cartageno, Dietrich Buxtehude, George Fiedrich
Handel, Igor Strawinsky, John Rutter, Manuel Faria, Marco Frisina, Robert Shaw,
Samuel Sebastian Wesley e William Henry Monk.
Tal como os Magos
saíram em missão seguindo a estrela que indicava o caminho, também nós
procuraremos segui-la, de modo a que consigamos levantar os olhos para o Céu
para orientarmos a nossa vida por Deus e esperarmos a Sua novidade.
O Papa Francisco, na
sua mensagem deste ano do Dia Mundial das Missões, referia que a vida é uma
missão; ser atraídos e ser enviados são os dois movimentos que o nosso coração
sente como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência
para a frente.
Mais recentemente, o
Papa Francisco também recordava que a nossa vida é uma contínua chamada a sair:
"estamos sempre de passagem até à passagem final; do ventre da mãe, da
casa onde se nasceu, da infância para a juventude e da juventude para a idade
adulta, até à saída deste mundo".
A realidade que nos
cerca, não cessa de nos interpelar de várias maneiras. O que nos foi
transmitido como herança, como dom - a fé cristã - qualquer dia desaparecerá se
nós deixarmos de arriscar.
Tal como aconteceu com
os Magos e acontece com um missionário que segue em busca de uma realidade
diferente, o repto que hoje nos é colocado, é que tenhamos a coragem de nos
adaptarmos aos desafios presentes.
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