"Fátima — O último
mistério", o filme-documentário de Andrés Garrigó (Espanha, 2018), já se estreou em muitos países da Europa e da América e está a
ter um êxito inimaginável. Em Portugal, a 11 de outubro, estará em várias salas
de cinema, onde se espera igual ou maior afluência.
Estabelecendo uma misteriosa relação de coincidências
entre a Cova da Iria e a Rússia, com reflexos em todo o mundo, baseado
em factos reais e em opiniões de 30 especialistas, esta recriação é deveras
objectiva, concisa, factual, transversal e abrangente, oferecendo-nos uma visão
inédita e global das revelações de Nossa Senhora em Fátima, aquando das suas
aparições aos pastorinhos e das consequências directas das suas palavras na nossa
realidade e de como o futuro da humanidade poderia ter sido mudado com o
cumprimento dos pedidos da Virgem.
Na terceira aparição, a 13 de Julho de 1917, Maria disse: “Se
atenderem aos meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não,
espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.
Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações
serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre
consagrar-me-á a Rússia, que se converterá e será concedido ao mundo algum
tempo de paz”.
Se pareciam enigmáticas estas palavras naquela época, agora volvidos
100 anos, sabemos bem como quatro meses após este aviso, em Novembro de 1917, se deu na Rússia a
chamada revolução de Outubro, que iria instaurar um regime totalitário marxista,
que espalhou pelo mundo, como predissera a visão, os “seus erros”, provocando
mais de cem milhões de vítimas, número em constante crescimento na medida em
que nos dias de hoje ainda há que acrescentar as actuais e futuras vítimas dos
governos da China, de Cuba, da Venezuela, Coreia do Norte e dos demais regimes
marxistas-leninistas, cujos tentáculos ainda se fazem sentir.
Um documentário para ver e partilhar, pois trata de forma muito
honesta e verídica toda a evolução histórica ao longo do século XX, desde o
milagre ao terror, realidades que se interligam quando o homem insiste em
ignorar os desígnios de Deus para a humanidade.
Emocionante, interpelador, com um toque de romantismo
apaixonante, em tempo útil, este filme-documentário poderá ser mais uma
“coincidência”, uma outra peça do puzzle divino/humano, mas também poderá
trazer no seu seio um aviso, um alerta, um convite, uma chamada à união com
Deus, por Maria, Rainha de Portugal, do Mundo e da Paz.
Maria Susana Mexia |
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