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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Sexo, sem dúvidas nem problemas

Quando uma amiga me explicou o que é a ideologia do género eu nem queria acreditar, mas fui investigar e, na verdade, é mesmo algo de muito estranho, bizarro e anti-natural.

Não tem nada a ver com igualdade entre sexos, com a dignidade da mulher e com esse género de questões nobres e muito menos com a pretensa ideia de que as mulheres devem ser tratadas de forma igual em direitos e deveres.


Partindo duma frase que alguns consideram célebre, vá-se lá saber porquê, da autoria de Simone de Bouvoir - “ uma mulher não nasce mulher, torna-se mulher” os defensores desta ideologia consideram que somos homens ou mulheres, não com base na dimensão biológica em que nascemos, mas que nos tornamos homens ou mulheres de acordo com a sociedade, os comportamentos, a cultura e a socialização. Logo a diferença de sexos para estes iluminados, está na base da “opressão” que a sociedade impõe à mulher, com as características femininas, com a maternidade e com toda uma série de invenções que muito ao estilo marxista–leninista, defendem e impõem taxativamente.

Caro leitor, não estou a delirar e muito menos a exagerar, basta ter o cuidado de ver o que se está a ensinar nas nossas escolas, o que nos é directa e indirectamente sugerido nas telenovelas, em alguns filmes e muitos programas televisivos, todos dependentes e ao serviço desta ideologia do “estado, salvo seja, do bloco que domina a geringonça” e dos acólitos que lhe dizem ámen, pois as pressões são muitas e, sempre, sub-repticiamente manobradas ao modo do totalitarismo que defendem e veneram.

Como exemplo temos os casamentos gay, a mudança de sexo, a adopção de crianças por pares homossexuais, a orientação dos manuais escolares, nomeadamente na educação sexual, onde estas ideias são apresentadas como um dado científico consensual e indiscutível.

A seguir vem a lavagem ao cérebro, com as modernices nas palavras. Já não se fala em igualdade entre homem e mulher, mas em igualdade de género; já não se fala em maternidade e paternidade, mas em parentalidade; já não se fala em famílias, mas em família de preferência alargada, onde cabe tudo o que não é monogâmico, mas sim redefinido pelas estratégias da ideologia do género. E com estas palavras e manobras vão desconstruindo a antropologia humana, para a reconstruir ou destruir ao sabor duma guerra de sexos, de classes, onde só veem a utopia das suas manobras e intenções de acabar com tudo o que lhes se apresente como processo natural de família, de casamento com consequente reprodução, de educação dos filhos com amor, de valores, afecto e carinho.

E que fique bem claro não sou homofóbico, nem machista, nem antiquado ou outros rótulos que muito democraticamente esses jovens rebeldes ousam apelidar a quem tem o bom senso de deixar de ser light, chamando as coisas pelos nomes. E já agora, sem dúvidas nem problemas, eu e a minha esposa nascemos com sexo, os meus filhos e netos, graças a Deus também, pelo menos foi o que as parteiras ou médicos disseram logo que eles saíram cá para fora, mas somos do género de que não se conforma com tanta maquiavélica ideologia, com tanta distorção intencional acerca de coisas tão banais e sérias como a espécie humana, criada à imagem e semelhança de Deus. O que estes jovens turcos não sabem nem querem saber, por isso eu acho que eles também merecem a nossa compaixão, porque se julgam super-homens filhos de um deus menor ou dum piteco qualquer oriundo de estepes gélidas, pobrezinhos que de olhar tão esgazeado e frenético não têm culpa. Ou terão? Mas nós não teremos desculpa se nos deixarmos levar por estas loucuras e a história também não nos irá absolver.

Família e matrimónio, o último ataque satânico do século, Nossa Senhora de Fátima alertou nas Aparições, mas também disse que por fim o Seu Imaculado Coração triunfará, se os homens rezarem o Terço e fizerem penitência.

Emanuel do Carmo Oliveira



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