Bom
dia e boa semana!
Paulo
VI, Óscar Romeno, Francisco Spinelli, Vincente Romano, Maria Catarina Kasper,
Nazária Inácia de Santa Teresa de Jesus e Núncio Sulprizio. Sete novos
santos! Foram canonizados
pelo Papa Francisco este domingo, com atenções voltadas, claro, para o
significado que tem para a Igreja Católica e para a sociedade a notoriedade
dos dois primeiros.
Paulo
VI foi um Papa reformador. E foi canonizado
por outro Papa reformador. Coincidências ainda mais espantosas se
considerarmos que a reforma, tanto do Papa Montini, nos anos 60 e 70, como do
Papa Bergoglio, na segunda década do seculo XXI, é a mesma. Sim, a reforma é
a mesma: configurar a Igreja Católica de acordo com o Evangelho, seguindo as
propostas do Concílio Vaticano II. Paulo VI iniciou essa configuração, não
cedendo a extremismos; Francisco deseja que, 60 anos depois, não tarde de se
concretizar o que ainda não foi feito.
(Em 2018, continua a ser urgente configurar a Igreja Católica no perfil
apontado pelo Concílio Vaticano II)
Depois
Romero: um bispo salvadorenho mártire. Homem crente conservador, padre e
depois bispo, que não ficou indiferente à pobreza e à opressão dos seus
concidadãos. E foi a luta pela sua libertação que lhe valeu o martírio.
E
se as canonizações são ocasião de seguimento, de imitação de boas práticas
por quem viveu o Evangelho na sua radicalidade, que o sejam estas duas. Em
2018, continua a ser urgente configurar a Igreja Católica no perfil apontado
pelo Concílio Vaticano II e afirmar a experiência crente católica no
compromisso com a libertação de todas as opressões humanas.
Votos
de um início de semana inspirador, em torno destas duas grandes figuras do
catolicismo contemporâneo, Paulo VI e Óscar Romero!
Paulo Rocha
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segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Papa reformador canoniza outro Papa reformador
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