Com a inevitável cadência chegámos ao Verão, tempo de calor com dias grandes, e decretamos stop ao turbilhão do dia-a-dia, para mudar, descansar, desfrutar e carregar baterias para fazer face a um novo ano que se avizinha.
Férias são um tempo de pausa, propício à de alteração de rotinas, época ideal para um descanso merecido, tempo de família e de partilha intergeracional, recordar, perscrutar sonhos no olhar de cada um, nas histórias que se vão contando, enriquecendo-se mutuamente com as experiências que se vão partilhando e transmitindo.
Pode ser também um período excelente para refletir, analisar, concluir e continuar ou mudar de rumo, consoante o balanço que fizemos da relação entre a qualidade e a quantidade das nossas acções, dos nosso empreendimentos, das nossas esperanças alcançadas ou, nem por isso…
Mas, falar em Férias não implica necessariamente sair de casa, ir para um hotel, viajar para um qualquer país distante, exótico ou familiar. Nem tão pouco mudarmo-nos para uma praia, mais ou menos in…onde os colunais adoram estar, ser vistos, etc, etc…
Podemos fazer Férias na paz e tranquilidade da nossa casa, sem nos sujeitarmos a filas infindáveis, amontoado de pessoas em tudo que é canto, estendais de toalhas de praia, sem um cantinho de areia para podermos poisar, sem o stress dos engarrafamentos, de idas e vindas com horas de espera, sem os atropelos dos aeroportos, dos aviões que se atrasam, da bagagem que se perdeu ou foi para outro lado, dum sem fim de surpresas, nem sempre agradáveis e para as quais não vamos com muita capacidade de resistência e acabamos mais exaustos de que começámos.
Cada Família é uma realidade única, igual a si própria, não há duas iguais nem as há perfeitas, são simplesmente diferentes. Por isso o modelo eleito por umas não se ajustará, necessariamente, a outros. Porém, em todas é indispensável a boa vontade, a organização, a interajuda e a compreensão necessárias à consecução do plano comum para um descanso salutar, activo, alegre, um convívio descontraído e afectivo, quer dizer um tempo de bem-estar, uns com os outros e com muita qualidade.
Como a educação é um acto contínuo, não pode ter férias, pelo que os pais, avós e outros familiares adultos, não podem deixar de lado a transmissão dos valores, do saber estar, saber falar e ouvir, saber fazer e saber pensar, não esquecendo que um simples exemplo ou gesto vale mais do que todas as eventuais e floreadas palavras que possamos empregar.
Com boa vontade e imaginação, sem recorrer ao cartão de crédito nem desfiar um rosário de lamentações, poderemos desfrutar dum tempo com mais tempo para os nossos, para nós e para os outros…
Parafraseando Camões eu acrescento: “no mundo não tem boa sorte, senão quem tem por boa a que tem”, por isso caro leitos/a, quer parta de férias, permaneça em casa, ou simplesmente “ vá fazer sopa para outra casa, noutro local, não desanime, vá contente e feliz, tenha um excelente descanso, volte com forças e esperanças renovadas e não esqueça que é o sonho que comanda a vida…
Férias são um tempo de pausa, propício à de alteração de rotinas, época ideal para um descanso merecido, tempo de família e de partilha intergeracional, recordar, perscrutar sonhos no olhar de cada um, nas histórias que se vão contando, enriquecendo-se mutuamente com as experiências que se vão partilhando e transmitindo.
Pode ser também um período excelente para refletir, analisar, concluir e continuar ou mudar de rumo, consoante o balanço que fizemos da relação entre a qualidade e a quantidade das nossas acções, dos nosso empreendimentos, das nossas esperanças alcançadas ou, nem por isso…
Mas, falar em Férias não implica necessariamente sair de casa, ir para um hotel, viajar para um qualquer país distante, exótico ou familiar. Nem tão pouco mudarmo-nos para uma praia, mais ou menos in…onde os colunais adoram estar, ser vistos, etc, etc…
Podemos fazer Férias na paz e tranquilidade da nossa casa, sem nos sujeitarmos a filas infindáveis, amontoado de pessoas em tudo que é canto, estendais de toalhas de praia, sem um cantinho de areia para podermos poisar, sem o stress dos engarrafamentos, de idas e vindas com horas de espera, sem os atropelos dos aeroportos, dos aviões que se atrasam, da bagagem que se perdeu ou foi para outro lado, dum sem fim de surpresas, nem sempre agradáveis e para as quais não vamos com muita capacidade de resistência e acabamos mais exaustos de que começámos.
Cada Família é uma realidade única, igual a si própria, não há duas iguais nem as há perfeitas, são simplesmente diferentes. Por isso o modelo eleito por umas não se ajustará, necessariamente, a outros. Porém, em todas é indispensável a boa vontade, a organização, a interajuda e a compreensão necessárias à consecução do plano comum para um descanso salutar, activo, alegre, um convívio descontraído e afectivo, quer dizer um tempo de bem-estar, uns com os outros e com muita qualidade.
Como a educação é um acto contínuo, não pode ter férias, pelo que os pais, avós e outros familiares adultos, não podem deixar de lado a transmissão dos valores, do saber estar, saber falar e ouvir, saber fazer e saber pensar, não esquecendo que um simples exemplo ou gesto vale mais do que todas as eventuais e floreadas palavras que possamos empregar.
Com boa vontade e imaginação, sem recorrer ao cartão de crédito nem desfiar um rosário de lamentações, poderemos desfrutar dum tempo com mais tempo para os nossos, para nós e para os outros…
Parafraseando Camões eu acrescento: “no mundo não tem boa sorte, senão quem tem por boa a que tem”, por isso caro leitos/a, quer parta de férias, permaneça em casa, ou simplesmente “ vá fazer sopa para outra casa, noutro local, não desanime, vá contente e feliz, tenha um excelente descanso, volte com forças e esperanças renovadas e não esqueça que é o sonho que comanda a vida…
Maria Susana Mexia
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